Rúben Amorim: "Neste momento não é para fazer grandes planos no futuro"

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Rúben Amorim: "Neste momento não é para fazer grandes planos no futuro"

Rúben Amorim não escondeu a desilusão
Rúben Amorim não escondeu a desilusãoLUSA
No rescaldo da derrota com o Marítimo (0-1), da 15.ª jornada, o treinador leonino assumiu que as coisas não correram bem. Abordou as alterações que fez, o dérbi com o Benfica e a tabela classificativa.

"Acima de tudo, quando entrámos bem na segunda parte, o que não aconteceu na primeira. Fizemos um penálti e tornámos tudo mais difícil. Mas a verdade é que na primeira parte nós estivemos bem, tivemos falta de poder nos embates, nos duelos, e isso torna tudo mais difícil, nas saídas de bola, não conseguimos empurrar a equipa adversária para a sua área. Nunca conseguimos assentar o jogo. Marítimo pressionou à frente, deixava três para três lá atrás e cada vez que nós conseguíamos ficar de frente para o jogo, não fomos rápidos o suficiente e não tivemos a qualidade que devíamos ter. Na segunda parte há penálti e depois tentámos ir atrás do resultado, sabendo que com o jogo a desenrolar e as paragens, torna-se o jogo mais confuso, a equipa fica mais nervosa. Temos uma equipa muito talentosa mas quando as coisas não começam a sair torna tudo mais difícil. É um passo que a equipa tem de dar e vai dar no futuro", começou por justificar Rúben Amorim, que recusou falar sobre eventuais lances polémicos: "Não vou falar de coisas que não me competem a mim. Estou mais preocupado com outros assuntos".

O técnico leonino desvalorizou a ausência de Pedro Gonçalves, que não deu o contributo à equipa por estar lesionado.

"Obviamente que o Pedro Gonçaves faz falta, o Morita também. Mas não é desculpa para nada, porque gostei do jogo do Mateus Fernandes. Teve a infelicidade e a inexperiência de fazer o penálti, mas esteve bem. Não perdemos pelo Pedro Gonçalves não ter estado", atirou, justificando depois a não titularidade de Nuno Santos e a saída de Coates durante a segunda parte: "Não estou arrependido. Na última vez que defrontámos o Marítimo gostei muito do jogo do Arthur Gomese juntando as duas coisas (Nuno Santos corria o risco de falhar o jogo com o Benfica caso visse amarelo) até dava jeito à equipa. Quanto ao Coates saiu porque achei que não íamos melhor com ele na frente e queria o Gonçalo Inácio no meio, a carregar mais bola. Não foi o nosso dia".

Na próxima jornada, o Sporting tem uma difícil deslocação ao terreno do Benfica, atual líder. Reconhecendo o dérbi, Rúben Amorim não quis dar muita ênfase.

"Os jogos são todos importantes e já de há algum tempo para cá são sempre decisivos, porque temos uma desvantagem muito grande. Temos é lutar por todos os jogos, com a obrigação de ganhar. É o que vamos tentar, sem olhar para a classificação, porque não vale a pena. A nossa equipa neste momento não é para fazer grandes planos no futuro, é para trabalhar no próximo treino, no próximo jogo e vamos à luta", atirou.

Atualmente no quarto lugar, o Sporting já vê o FC Porto, terceiro e em zona de apuramento para a Liga dos Campeões, a cinco pontos de distância e o líder Benfica a 12. Uma situação que Rúben Amorim desvalorizou por agora.

"O campeonato é feito de pontos, nós temos a responsabilidade porque representamos o Sporting, mas temos de pensar jogo a jogo, esquecer a classificação. No fim será a classificação de acordo com os pontos que tivermos. É jogo a jogo, vai ser assim até ao final, depois faz-se o balanço", frisou.