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Portugal visita Escócia para “crescer” no râguebi internacional

LUSA
Portugal com teste complicado na Escócia
Portugal com teste complicado na EscóciaFederação Portuguesa de Râguebi
A seleção portuguesa de râguebi deve aproveitar o encontro com a Escócia, no sábado, para continuar a crescer nos principais palcos internacionais, afirmou Joaquim Ferreira, capitão de Portugal no primeiro encontro entre as duas seleções.

A Escócia está numa boa fase e tem-no demonstrado no torneio das Seis Nações. Não devem jogar com a equipa mais forte, mas Portugal deve fazer o seu jogo, com confiança, e aproveitar para crescer mais um pouco nestes palcos internacionais”, indicou o antigo talonador, em declarações à agência Lusa.

Portugal visita a Escócia no sábado, em Murrayfield, naquele que será apenas o terceiro encontro de sempre entre as duas seleções e o segundo no emblemático recinto dos escoceses.

Em novembro de 1998, em jogo do torneio de apuramento para o Mundial do ano seguinte, Portugal saiu de Edimburgo derrotado por 85-11.

Nove anos depois, em pleno Mundial de França-2007, em Saint-Étienne, registou novo desaire, por 56-10.

Ferreira esteve nos dois encontros e, apesar de concordar que as diferenças são hoje menores, duvida que seja desta que os lobos possam, no sábado, surpreender pela primeira vez a histórica nação de râguebi.

Ninguém sai de casa para perder, mas no râguebi é muito difícil acontecer uma surpresa. A diferença física entre as duas equipas é tão grande que, mais cedo ou mais tarde, vai fazer mossa”, vaticinou, sem adiantar um possível resultado.

Ainda assim, “os tempos mudaram completamente” na modalidade, particularmente desde 1998, quando o profissionalismo ainda não tinha entrado em força.

Nessa altura tínhamos apenas quatro jogos internacionais por ano. Hoje em dia fazem 10 ou 12, também fruto dos bons resultados que a seleção portuguesa tem tido e que têm permitido este tipo de convites para jogar contra adversários de outra valia”, recordou à Lusa o antigo jogador do CDUP, do Porto.

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Quando as duas seleções voltaram a encontrar-se, em 2007, “o profissionalismo já estava ao rubro” nas principais nações do râguebi mundial e, vincou o antigo avançado, “é difícil competir a esse nível não estando nas mesmas condições”.

A grande diferença é a condição física. Eles fazem tudo a uma velocidade fantástica e colocam muitos problemas por causa disso”, analisou.

No entanto, jogar no “estádio icónico” de Murrayfield é sempre “uma experiência fantástica”, anuiu Joaquim Ferreira, titular nos dois encontros anteriores entre Portugal e Escócia.

A seleção portuguesa de râguebi visita a Escócia no sábado, em partida das Autumn Nations Series 2024, com início previsto para as 15:10, no Estádio de Murrayfield, em Edimburgo, e arbitragem do japonês Takehito Namekawa.

Na atual ‘janela’ de testes oficiais da World Rugby, a Escócia, orientada por Gregor Townsend, venceu as Fiji, por 57-17, no início do mês, e perdeu com a África do Sul por 32-15, no domingo.

Portugal, orientado pelo neozelandês Simon Mannix, foi batido pelos Estados Unidos, no sábado, por 21-17, em Coimbra.

Apesar das derrotas sofridas por ambas as seleções, Portugal manteve o 15.º lugar no ranking mundial e a Escócia subiu mesmo uma posição, para o sexto lugar, beneficiando da derrota da Inglaterra.