Rafael Cuneo Libarona, que defende Hugo Auradou e Oscar Jegou, disse à AFP que o processo está "98% concluído" e que vai pedir ao juiz para "arquivar o processo e devolver imediatamente os dois arguidos a França".
"Falta a última etapa, que é aguardar os resultados do relatório psiquiátrico, que pedimos que fosse feito ao queixoso e que supomos que estará pronto na sexta-feira", disse.
Cuneo acredita que o Ministério Público irá também pedir a dispensa do arguido e espera que o juiz conceda uma audiência na próxima semana para analisar o pedido e decidir alguns dias depois.
Auradou e Jegou, ambos de 21 anos, estão em liberdade em Mendoza, mas continuam acusados de violação por um encontro na noite de 6 para 7 de julho com uma mulher argentina de 39 anos num quarto de hotel em Mendoza, a 1000 quilómetros de Buenos Aires, onde a equipa francesa de râguebi tinha acabado de jogar um jogo contra a Albiceleste.
A queixosa, que conheceu os jogadores num clube noturno e foi com um deles para um hotel, disse ter sido violada e violentada pelos dois no seu quarto. Os acusados admitem ter feito sexo, mas dizem que foi consensual e negam ter usado violência.
Na semana passada, o Ministério Público declarou que não havia motivos para manter os arguidos em prisão preventiva por não existirem provas suficientes e "devido a contradições internas e periféricas evidentes" no relato da queixosa.