"Tendo em conta o nível de provas e a inexistência de risco processual, é viável conceder-lhes a prisão domiciliária. Ambos receberão também pulseiras de movimento", informou em comunicado a Procuradoria dos Crimes contra a Integridade Sexual, que está a tratar do caso.
"Conseguimos a transferência da prisão para uma casa privada, estamos muito contentes. É um passo em frente muito importante para os dois jogadores de râguebi e também para o râguebi francês", disse o advogado de defesa Rafael Cuneo aos meios de comunicação social no exterior do gabinete do procurador.
Auradou e Jegou foram detidos na segunda-feira da semana passada em Buenos Aires, levados para Mendoza na quinta-feira e acusados na sexta-feira, na sequência de uma queixa apresentada por uma mulher que se encontrou com eles na madrugada de domingo, 7 de julho, horas depois de um jogo amigável contra a seleção argentina de râguebi em Mendoza.
A procuradora do caso, Cecilia Bignert, acusou-os na sexta-feira de violação agravada pela participação de duas pessoas. Os atletas afirmam que a relação sexual foi consensual e negam ter agido com violência.
A ronda de depoimentos de testemunhas começou na terça-feira, com a participação do taxista que levou a mulher do Hotel Diplomático, onde Auradou e Jegou estavam hospedados, para a sua casa às oito horas da manhã.