A Escócia marcou sete ensaios ao derrotar Tonga por 45-17 num encontro contundente em Nice, no domingo, para somar os primeiros pontos no Mundial-2023, depois de uma derrota inicial por 18-3 contra a África do Sul.
A menos que haja um choque de resultados até lá, é provável que a Escócia vá para a capital francesa sabendo que a vitória pode levá-la aos quartos-de-final às custas da primeira colocada no ranking mundial.
É uma cenoura saborosa que está a ser mostrada à equipa de Gregor Townsend, embora poucos fora da comitiva escocesa pensem que é possível, especialmente após a excelente vitória da Irlanda por 13-8 sobre a atual campeã África do Sul no sábado.
"Nunca nos descartem", alertou o lateral Blair Kinghorn: "Fizemos o que precisávamos fazer (contra Tonga), faremos o que precisamos fazer na próxima semana (contra a Roménia) e depois levaremos isso para Paris. Tem tudo para ser uma grande noite."
O ala Kyle Steyn concorda e diz que a Escócia espera ganhar mais força contra a Roménia, que sofreu 158 pontos nas derrotas com Irlanda e a África do Sul até agora, para preparar um confronto entre vencedores e vencidos.
"É claro que vamos ter algo a dizer sobre isso", disse ele em resposta às hipóteses da Escócia de seguir em frente: "O nosso foco será primeiro a Roménia. Teremos de conseguir cinco pontos lá para garantir que teremos uma disputa de penáltis quando chegarmos (a Paris)."
Steyn, nascido na África do Sul, admite que a Irlanda será um desafio imenso, mas diz que terá a vantagem da familiaridade.
"Eles foram bons contra a África do Sul", disse :"É uma equipa contra a qual jogamos todos os anos (no Torneio das Seis Nações), por isso sabemos como os derrotar, mas o que importa é se vamos conseguir ter o mesmo desempenho em campo.Sabíamos que, ao vir para o Campeonato do Mundo, ia ser um grupo difícil, nunca ia ser uma corrida fácil, mas estamos prontos para esse desafio."