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Mundial de Râguebi: George North atinge marco histórico galês nos quartos de final

George North em treino com o País de Gales
George North em treino com o País de GalesAFP
George North tornar-se-á o primeiro jogador galês a disputar quatro quartos de final do Campeonato do Mundo, quando defrontar a Argentina em Marselha, no sábado.

Será a 118.ª internacionalização de George North, um número incrível para um jogador que se estreou como um adolescente na ala.

Naquela partida contra a África do Sul, em novembro de 2010, North, de 18 anos, esteve à altura da ocasião, marcando dois golos na derrota apertada. Depois, defendeu o País de Gales nos Campeonatos do Mundo de 2011, 2015 e 2019.

North, agora com 31 anos, reinventou-se como um centro exterior numa equipa do País de Gales rejuvenescida sob um segundo período, com Warren Gatland como treinador principal.

"Mudámo-lo para o meio-campo e ele é muito mais lento do que costumava ser... estou a brincar, ele não é lento!" brincou Gatland, antes do confronto entre País de Gales e a Argentina.

"Ele movimentou-se excecionalmente bem, como ele era quando jovem na lateral, a força e o ritmo que tinha", destacou.

"Ele é um dos líderes do grupo e contribui muito, não apenas dentro de campo, mas também fora dele. É um reconhecimento fantástico para ele ter passado por algumas das provações que teve em termos de lesões e algumas concussões. Neste momento, está a começar a jogar um râguebi muito bom", elogiou.

Líder, não seguidor

North disse que não se cansou de estar envolvido com a equipa do País de Gales, nomeadamente no Campeonato do Mundo.

"Agora um pouco mais um líder do que um seguidor. Quando tinha 18 anos, era mais um caso de desfrutar de tudo o que vinha com ele e de cada segundo do râguebi. Foi a primeira experiência e agora, obviamente, já se passaram algumas luas, mas continuo a adorar o facto de estarmos aqui, de estarmos a lutar", afirmou.

North, que marcou um memorável tento de longa distância para os Leões Britânicos e Irlandeses na vitória sobre a Austrália em 2013, também prosperou numa combinação estável no meio-campo, com Nick Tompkins.

"Sabemos quantas combinações foram feitas nos últimos anos", lamentou Gatland.

A sincronia do atual eixo North-Tompkins, acrescentou o técnico neozelandês, "ajudou o progresso que a equipa fez de uma perspetiva ofensiva".

"Facilitou a vida dos três defesas e também dos que estão fora deles", explicou.

A ponta do bastão

O astro Louis Rees-Zammit não teve dúvidas sobre os pontos positivos da parceria entre os defesas.

"É ótimo porque significa que posso ter mais a bola!", disse ele.

"Nos últimos 20 minutos da partida contra a Geórgia, eu peguei muito mais na bola. O Nick e o George estavam a tentar pedir mais a bola e a fazer um jogo mais expansivo", explicou.

Tompkins enalteceu a "carreira muito especial" de North, dizendo que quatro presenças nos quartos de final de Mundiais é um "feito inacreditável", já que cada uma delas leva anos para ser realizada.

"Para ele, fazer isso quatro vezes é muito impressionante. Não sei se eu seria capaz de o fazer. Isso mostra a determinação e o tipo de pessoa que ele é. Diz muito sobre ele. É muito importante para ele", disse o jogador do Saracens.

"Ele voltou e está na melhor forma que já teve em muito, muito tempo. É um privilégio estar ao lado dele enquanto ele está a conseguir isso", elogiou.

Apesar do marco pessoal, North manteve o foco no panorama geral para o jogo contra a Argentina.

"Tivemos muita sorte de ter participado de alguns jogos importantes pelo País de Gales ao longo dos anos... O foco sempre foi fazer o seu trabalho, fazer o que você faz bem e levar isso para o jogo", disse.

"Esta é a ponta do problema agora. Não importa se ganhamos por um ou por 100 pontos, só temos de conseguir o resultado. Temos de nos certificar de que jogamos bem e damos o nosso melhor", acrescentou.

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