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Mundial de râguebi: Selecionador diz que Portugal precisa de seleção “mais profissional”

O técnico francês admitiu que as prestações de Portugal no Campeonato do Mundo de França2023 permitem à seleção reclamar mais oportunidades
O técnico francês admitiu que as prestações de Portugal no Campeonato do Mundo de França2023 permitem à seleção reclamar mais oportunidadesAFP
Portugal precisa de uma seleção de râguebi “mais profissional” e “mais jogos contra nações do tier 1” para continuar a reduzir a diferença que o separa dessas equipas, disse esta terça-feira o selecionador Patrice Lagisquet à agência Lusa.

Em dia de folga dos lobos, em Perpignan, o técnico francês admitiu que as prestações de Portugal no Campeonato do Mundo de França2023 permitem à seleção reclamar mais oportunidades para jogar contra equipas de topo mundial, mas vincou que, para isso, o râguebi português tem de “assumir” esse caminho.

“Portugal precisa de uma equipa mais profissional, com os Lusitanos (XV) a serem, no mínimo, semiprofissionais, e de ter mais jogadores profissionais em França se quiser atingir esse nível. E também de ter alguns jogos nos próximos quatro anos contra nações que costumam jogar no tier 1”, analisou.

Questionado sobre se as prestações dos lobos contra seleções como o País de Gales e a Austrália “gritam” por “mais oportunidades” para defrontar este nível de seleções, Lagiquet concordou, mas lembrou que, para isso, a seleção portuguesa tem de continuar a trabalhar de forma profissional.

“Sim, mas para gritar dessa maneira tens de o assumir. Precisas de ser capaz de competir e nós conseguimos competir neste Mundial, porque fizemos uma preparação muito boa. Se tiveres muitos jogadores que continuem a ser amadores e só tenham de jogar uma ou duas vezes contra equipas do tier 1 durante o ano, vai ser muito difícil alcançar o mesmo nível que atingimos durante o Mundial”, concluiu.

Ainda sobre o espaço que separa Portugal das nações de topo mundial, Lagisquet considerou que “não é de 20 pontos”, apesar de ter sido essa a distância a que os lobos ficaram tanto na derrota com o País de Gales (28-8), como com a Austrália (34-14).

“Os jogos foram muito diferentes, mas não tenho a certeza de que a diferença seja tão importante quando vejo que o segundo ensaio oferecido ao País de Gales foi conseguido a partir de uma penalidade que não existiu e que, contra a Austrália, eles marcaram 21 pontos quando estávamos reduzidos a 14 (jogadores), porque mostrámos falta de experiência, atacámos demasiado com 14 contra 15”, justificou o técnico francês.