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Mundial de Râguebi: selecionador nacional admite que Portugal "chegou a sonhar"

Equipa portuguesa celebra o ensaio
Equipa portuguesa celebra o ensaioAFP
Declarações na conferência de imprensa após o País de Gales–Portugal, do Campeonato do Mundo de râguebi França2023, disputado no Stade Allianz River, em Nice, e que terminou com a vitória dos galeses por 28-3:

Patrice Lagisquet (selecionador de Portugal): 

“Estou frustrado, porque demos algumas ofertas na primeira parte e não conseguimos jogar o râguebi a que estamos habituados. Na segunda parte, mostrámos um pouco a cara, mas faltou-nos um bocadinho de sorte. Estamos orgulhosos, claro, mas sabíamos que não íamos desapontar. Esta é uma equipa altruísta, que me surpreende desde o primeiro dia em que a comecei a treinar. É uma equipa cheia de virtudes.

(Surpreendido por um resultado tão ‘nivelado’?) Não. Para ser sincero, esperava que fosse ainda mais nivelado. Se o Samuel Marques não tivesse tido problemas num gémeo, as coisas poderiam ter sido diferentes. Chegámos a sonhar. As nossas esperanças podiam ter estado vivas durante os 80 minutos. Para uma nação como Portugal neste Mundial, dizer que complicámos a vida ao País de Gales é agradável de se dizer.

Faltou-nos um pouco de clarividência nalgumas ações. Quando conseguimos superar a linha defensiva, não conseguimos finalizar. Temos de ser mais pacientes. O ponto forte dos nossos jogadores é o entusiasmo, mas, de certa forma, é também o ponto fraco e precisamos de crescer.

O que disse aos jogadores? Dei-lhes os parabéns pelo comportamento em campo. Claro que temos de tentar ir um pouco mais longe, mas sei que eles têm potencial para dar um pouco mais, serem um pouco melhores”.

Tomás Appleton (capitão de Portugal):

“Estamos orgulhosos, especialmente por termos tantos adeptos a apoiar-nos. Mais orgulhosos do ambiente e do que construímos nos últimos dois anos, mas não conseguimos o resultado que queríamos. Cometemos demasiados erros e isso, a este nível, paga-se caro, por isso temos muitas coisas para corrigir.

É muito importante para nós estar no Mundial. Não sei se têm noção, mas a maioria dos nossos jogadores são amadores, não jogamos râguebi profissionalmente, por isso é um grande momento estar aqui perante tantos adeptos. É um grande palco e queremos inspirar uma nova geração de crianças para começarem a jogar râguebi”.