Recore aqui as incidências do encontro
Depois do judo ter dado as duas primeiras medalhas à delegação francesa, o ouro chegou ao final da tarde. A equipa francesa, depois de um percurso de altos e baixos, chegou à final e enfrentou uma verdadeira montanha: as Ilhas Fiji, os bicampeões olímpicos.
Mas não demorou muito para que os insulares abrissem o marcador. Ravutaumada e Raisuqe romperam a defesa francesa com facilidade, e Talacolo pegou a bola para marcar o primeiro ensaio. Os Bleus partiram para o ataque e, depois de uma jogada desarticulada, Andy Timo finalmente conseguiu passar para Jefferson Lee Joseph, que estava perfeitamente posicionado.
Tudo igual, bola ao meio. Os Bleus seguraram os reis dos Sevens, mas o nível do jogo caiu um pouco antes do intervalo, devido a algumas trapalhadas. Como resultado, as duas equipas encontravam-se em igualdade (7-7) a 7 minutos do fim. Foi a entrada de um certo Antoine Dupont, jogador de râguebi 15 que participou neste torneio, que desbloqueou o jogo, pois logo na primeira bola que recebeu, sufocou a defesa e iniciou uma corrida alucinante de 80 metros para dar a Aaron Grandidier um ensaio sumptuoso e chegar à vantagem.
A fera fijiana estava ferida, mas ainda não morta. A tentativa de recuperação teve de ser travada, com recurso ao relógio ganhando alguns segundos. Depois, o controlo da bola chegou, os fijianos ficaram presos no seu próprio campo e houve uma montanha de faltas até que Antoine Dupont deu uma estocada.
A lenda francesa ainda colocou o último prego no caixão com um ensaio simbólico em cima do apito final. A equipa francesa tinha conseguido vencer por 28-7. Os Bleus são campeões olímpicos de râguebi 7s, um resultado incrível dois meses depois da vitória no circuito mundial. No último ano, esta equipa transformou-se, ao ponto de se tornar a melhor do mundo.