Russell Westbrook: O maior contrato da NBA em 2017 acabou dividido por cinco equipas
A 29 de setembro de 2017, os Oklahoma City Thunder anunciaram, com pompa e circunstância, a renovação de Russell Westbrook. Acabado de fazer uma temporada histórica (terminou com uma média de triplo-duplo de 31,6 pontos, 10,7 ressaltos e 10,4 assistências), o base, então com 28 anos, assinava aquele que era, na altura, o maior contrato da história da NBA.
Feitas as contas, durante cinco anos (começava em 2018), o jogador ia receber 197,44 milhões de euros em salários. Números impressionantes, mas que se coadunavam com aquilo que havia mostrado em campo.
Chegados ao final desse acordo, a história é diferente. Os Oklahoma City Tunder só pagaram o primeiro ano desse negócio (33,101 milhões de euros) e o contrato acabou por ser distribuído por outras quatro equipas.
No verão de 2019, Westbrook foi trocado para os Houston Rockets, depois de uma época em que voltou a somar um triplo-duplo de média (22,9 pontos, 10,7 assistências e 11,1 ressaltos). Ia juntar-se a James Harden no Texas para tentar conquistar um título, mas não foi bem sucedido.
A experiência durou um ano. Em 2020, depois de pagarem mais um ano do contrato (37,76 milhões de euros), os Rockets acabaram eliminados pelos Los Angeles Lakers (1-4) nas meias-finais da Conferência Oeste e o backcourt de estrelas foi dissolvido, com Westbrook (27,2 pontos, 7 assistências e 7,9 ressaltos) a rumar à capital.
Em dezembro de 2020, Russell Westbrook mudou-se para os Washington Wizards. Feitas, as contas, após mais um ano de contrato (38,40 milhões de euros), o conjunto da capital norte-americana acabou eliminado na primeira ronda da Conferência Este pelos Philadelphia 76ers (1-4). Ao lado de Bradley Beal terminou a série com uma média de triplo-duplo (19 pontos, 11,8 ressaltos e 10,5 assistências), mas não conseguiu elevar a equipa mais longe.
No verão de 2021, foram os Los Angeles Lakers a receber Russell Westbrook, numa troca sonante que o juntou a LeBron James acabado de ganhar o quarto título. Na Califórnia nunca se conseguiu assumir (18,5 pontos, 7,1 assistências e 7,4 ressaltos) e foi sempre criticado pela forma de jogar e o salário que auferia (41,06 milhões de euros), que impedia a equipa de se reforçar com outras armas secundárias devido ao tecto imposto pela NBA.
O quinto, e último ano de contrato, começou nos Los Angeles Lakers e irá acabá-lo numa equipa diferente. Foi trocado para os Utah Jazz, e, por agora, será a equipa de Salt Lake City a assumir o que resta dos 47,12 milhões de euros relativos ao último ano do acordo.
Um acordo à data megalómano para uma equipa com um mercado pequeno como os Oklahoma City Thunder, mas que acabou por ser dividido por mais quatro conjuntos. No verão de 2023, Westbrook será um jogador livre e poderá decidir o futuro, certamente mais tranquilo com 197,44 milhões de euros no bolso.