Selecionador do Senegal, Aliou Cissé, doente na véspera dos oitavos com a Inglaterra
O treinador-adjunto Regis Bogaert disse aos jornalistas presentes na sala de imprensa que Cissé não conseguiu conduzir o treino de sexta-feira e não deve estar envolvido na última sessão deste sábado.
"Ontem (sexta-feira), ele deixou-nos guiar o treino, usando as suas instruções e o conteúdo que decidiu", afirmou Bogaert, que tomou seu lugar durante a conferência de imprensa, em Doha.
"Esta tarde (sábado) esperamos que consiga voltar ao campo, mas temos a certeza que amanhã (domingo) à noite às 22:00 (19:00 em Lisboa) vai ser ele a liderar a equipa", acrescentou.
Bogaert não especificou a doença de Cissé, dizendo apenas que ele estava com "uma pequena febre" e é por isso que estão atentos.
O Senegal chegou aos oitavos de final depois de vencer o Equador na última jornada do Grupo A por 2-1, um resultado que garantiu o segundo lugar, atrás dos Países Baixos.
Com Marrocos também presente na fase eliminatória, Bogaert disse ser claro que África estava agora a fazer sentir a sua presença no palco global, algo que é um acréscimo para a confiança da sua equipa.
"Penso que é uma tendência e vamos ver mais e mais. Em 2018, ouvimos muitas críticas porque não havia nenhuma seleção africana entre as últimas 16 equipas. Agora temos duas e outras duas também estiveram muito perto", começou por dizer.
"Vimos os Camarões a ganharem ao Brasil, a Tunísia a vencer a França e, nas nossas mentes, dizemos a nós próprios que o Senegal vai bater a Inglaterra. A nossa equipa está a desenvolver-se, a tornar-se madura. Somos capazes de bater qualquer equipa e precisamos de nos convencer disse", vincou.
Além disso, Bogaert revelou que tanto ele como a equipa técnica falaram com jogadores senegaleses que jogam em clubes ingleses para oferecerem uma perspetiva sobre os jogadores de Gareth Southgate.
"Falamos com alguns desses jogadores, alguns são dos mais experientes também. É muito importante ter essas conversas", finalizou.