“O objetivo é reconquistar. É ganhar mais um campeonato do mundo, é lógico. Da Europa já somos bi (campeões) e agora o objetivo é esse”, disse à agência Lusa Vasco Vaz.
O selecionador de hóquei em patins dos sub-19, aos 64 anos, soma cinco títulos internacionais no seu currículo: um mundial em 2003 (quando a competição ainda era de sub-20) e quatro vitórias em campeonatos europeus em 2003, 2005, 2021 e 2023.
Em Mundiais, Portugal já chegou ao lugar mais alto do pódio em quatro ocasiões, em 2003, 2013, 2015 e 2017 (todas quando a competição era sub-20), mas, nas duas edições anteriores (já de sub-19), não conseguiu atingir a final da competição, que este ano decorre em Novara, Itália.
Carlos Vaz defendeu que o objetivo, em qualquer competição, é “lutar para o título, porque o hóquei em patins é uma modalidade de top mundial”.
Vasco Vaz disse à agência Lusa que o estágio que terminou na quarta-feira, no Luso, teve como foco trabalhar a equipa para chegar à final.
“Nós temos um objetivo: é chegar à final. Temos uma primeira fase e o objetivo primeiro é passar essa fase, depois há um segundo objetivo que é chegar à final e, finalmente, um terceiro, que é, estando lá, logo vemos o que é que acontece”, disse.
Neste sentido, admitiu que uma derrota seria “não chegar à final”, porque acredita que “a equipa tem valor suficiente” para estar no jogo decisivo e lutar pelo troféu.
“Para mim, descalabro foi aquilo que aconteceu em San Juan (Argentina) que é ficar em quarto lugar e aqui, não chegar à final seria o descalabro”, reconheceu Vasco Vaz ao lembrar que nos últimos dois mundiais, 2019 e 2021, Portugal não chegou à final.
Entre os atletas escolhidos estão cinco jovens que disputam, pela primeira vez, um mundial, e outros cinco que, no ano passado, foram campeões da Europa com esta seleção.
“Tenho um misto e esses jovens foram vice-campeões nos sub-17, portanto, praticamente tenho dois atletas que nunca vieram às seleções ou nunca foram integrados nas seleções ou em campeonato nenhum. Apenas dois”, disse.
O capitão Viti, o único que já fez um campeonato do mundo da categoria, disse à agência Lusa que viajam para Itália “bem encaminhados” para fazer uma “bela prestação”.
“As expectativas são sempre altas, estamos a servir o nosso país e Portugal é um dos fortes candidatos, mas sabemos que não somos os favoritos. A Argentina é campeã do mundo e a Itália, que é vice-campeã do mundo, joga em casa”, apontou.
O título de campeões europeus em 2023 “dá uma forte ajuda” ao grupo, considerou Viti, e incentiva a acreditar que vão agora a Itália “fazer o melhor possível por Portugal”, com as expectativas sempre altas.
“Sabemos que temos uma forte equipa e vamos lá para conquistar o título mundial”, realçou Viti.
A seleção nacional masculina de sub-19 viaja hoje para Novara, Itália, onde decorre o mundial entre 08 e 14 deste mês.
Portugal está no inserido no Grupo B e vai enfrentar a França, no domingo, a Colômbia, na segunda-feira, e a Itália, na terça-feira.
O posicionamento das equipas nos dois grupos existentes vai definir os emparelhamentos dos quartos de final.