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Sérgio Conceição aponta aos três pontos contra o Atlético de Madrid e ao topo do grupo B

Sérgio Conceição aponta aos três pontos contra o Atlético de Madrid e ao topo do grupo B
Sérgio Conceição aponta aos três pontos contra o Atlético de Madrid e ao topo do grupo BAFP
Técnico portista abordou, em conferência, o duelo desta terça-feira (17:45). Foco está na vitória, na expectativa de que a equipa possa chegar ainda ao primeiro lugar do grupo B.

Encaramos este jogo como encaramos todos os outros, com o intuito de ganhar os três pontos para ficarmos em primeiro lugar. É com esse pensamento que o grupo vai abordar este jogo e a preparação do mesmo”, afiançou Sérgio Conceição, admitindo, porém, que a preparação “não é fácil”, uma vez que será “teórica, mais de quadro e vídeo, e não de campo”.

Depois do deslize nos Açores, no empate diante do Santa Clara, a comitiva do FC Porto chegou ao Continente de madrugada e o treinador não escondeu que gostaria de ver uma maior proteção da Liga às equipas que disputam provas europeias. “Não podemos fazer muita coisa no treino da tarde, devido às viagens, aos diferentes fusos-horários e à diferença de 60 e poucas horas entre o jogo contra o Club Brugge e o que fizemos contra o Santa Clara. Tem sido uma densidade competitiva muito grande e nesse sentido não tem sido fácil”, explicou, lembrando que “é bom um clube estar em todas as provas e jogar de três em três dias”, mas ressalvando que “tem de haver tempo de recuperação”. 

“Vi a conferência de imprensa do Ruben Amorim e dou-lhe total razão no que disse, porque não é a 48 horas de um jogo que se adia o mesmo, provocando o benefício de equipas como o Sporting ou o SC Braga, que todos esperamos que passem os respetivos grupos nas provas europeias, mas prejudicando o FC Porto. Se o jogo fosse adiado, o Sporting jogaria contra o adversário que defrontou num momento muito mais descansado. Tem de haver um planeamento”.

Garantindo não usar o argumento como desculpa, Sérgio Conceição assume que a equipa tem de ter sempre “a mesma postura, determinação e forma de encarar os diferentes jogos” e admite que vem procurando “a varinha mágica para fazer com que os jogadores estejam tão motivados numa final da Liga dos Campeões como num jogo da Taça de Portugal contra uma equipa da 3.ª Divisão”.

“O que queremos é que os jogadores estejam no máximo da sua motivação, com a capacidade de perceberem que todos os momentos são importantes para a sua evolução e da equipa. É verdade que não fomos a equipa que esperava que fôssemos, mas a preparação também não foi a melhor”, reforçou, lembrando outras alturas em que mudou “muitos jogadores depois de um jogo europeu e também não deu resultado”.

Certo é que “o jogo do Santa Clara já passou” e o que se pede é um FC Porto focado e capaz, tendo por base “a humildade, capacidade de trabalho, intensidade e agressividade que mete no jogo”. Quanto a possíveis mudanças, vincou o treinador, serão as “necessárias para ganhar este jogo”, recusando pensar no duelo seguinte contra o Paços de Ferreira.

Ciente das limitações no grupo de trabalho, Sérgio Conceição não escondeu a possibilidade de adotar “uma ou outra nuance diferente, em termos estratégicos, em função do adversário e do jogo”, mas “não em função de um jogador em específico”, e alertou que “o Atlético de Madrid é sempre uma grande equipa”, independentemente do momento atual.

“Têm uma fantástica equipa técnica e jogadores que se conhecem muito bem porque jogam juntos há muito tempo e com o mesmo treinador. No final, acredito que façam mais uma época positiva, independentemente deste momento. Uma época é feita de ciclos e este é um menos bom. O nosso também não é bom na Liga portuguesa, tem-no sido na Liga dos Campeões, mas amanhã é mais um desafio e, se não correr bem, provavelmente também falarão em crise no FC Porto”, sublinhou, reforçando que o seu “estado de espírito continua exatamente o mesmo em relação a todas as competições”:

O futebol muda rápido e o importante é não olharmos muito para a frente. O nosso futuro imediato é o Atlético de Madrid”.