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Sérgio Conceição: "Temos de encarar o jogo como uma final"

Sérgio Conceição: "Temos de encarar o jogo como uma final"
Sérgio Conceição: "Temos de encarar o jogo como uma final"Facebook/FC Porto
Sérgio Conceição fez, esta quarta-feira, a antevisão à partida da segunda jornada da Taça da Liga, que coloca FC Porto e Chaves frente a frente. O técnico portista abordou o adversário, passando pela ausência prolongada de Eustáquio, o rendimento de João Mário e a prestação da seleção nacional no Catar.

“São jogos diferentes. O Chaves estava num bom momento, com resultados interessantes na Liga e na Taça da Liga. Perderam um jogo em casa contra o Vitória. Tem um bom treinador, com jogadores que jogam juntos há algum tempo. Têm bons princípios. Mais um jogo difícil. Temos de encarar como uma final. Acho que as equipas teoricamente mais fracas tendem a dar um bocadinho mais perante o seu público. Eu também treinei clubes como o Chaves, com massas adeptas muito interessantes. Por vezes nós FC Porto temos alguns dissabores porque essa motivação e essa vontade de estar no jogo fica equilibrada. É preciso demonstrar dentro do campo que somos melhores. Nesse sentido espero um jogo muito difícil”.

Jogadores que estiveram no Mundial: “Sobre os que não regressaram ainda, estamos em contacto. Os que regressaram, regressaram bem. Grujic e Taremi estão disponíveis. Eustáquio não estará disponível para o jogo e será difícil nas próximas semanas. É o problema. O clube acaba por pagar. Com essa dificuldade, queremos ganhar a Taça da Liga. Quem está em condições, está bem a todos os níveis. O Grujic está mais fresco. Amanhã (quinta-feira) será uma solução para jogar. Logo se verá se será a titular”.

O jogo entre o Chaves e o FC Porto conta com relato áudio
O jogo entre o Chaves e o FC Porto conta com relato áudioFlashscore

Exibição de Portugal frente à Suíça: “No quadro de honra está a nossa final do Europeu que ganhámos. Dizem que eu pertenci à geração de ouro, mas a geração de ouro é essa que ganhou o Europeu e agora esta que pode ganhar o Mundial. Acho quem ganha é que fica na história. Dou os parabéns ao Fernando Santos e a todo o grupo de trabalho pela excelente exibição. Não está nada conseguido e agora é pensar no próximo. Penso que não é necessário talento porque está lá e ontem (terça-feira) foi uma demonstração, não só desse talento individual, mas principalmente como equipa. Foram uma equipa bastante solidária, muito presente e a perceber muito bem aquilo que o jogo precisava. Isso encantou-me. Ver a ocupação de espaço do João Félix, do Bernardo Silva, do Bruno Fernandes, do Otávio… olhamos para o Otávio, para o Pepe e para o Diogo Costa e estamos a ver três pilares que dão um equilíbrio fantástico à seleção, mas eu não quero entrar por aí, se não começam a dizer que quero ser selecionador (risos)”.

Cristiano Ronaldo: “Tenho a minha opinião, se calhar é contrária àquilo que muita gente pensa, mas é a minha opinião e não vale a pena estar aqui a falar sobre isso”.

Pensa em ser selecionador no futuro? “Estávamos tão bem… por amor de deus (risos)”.

Pepe: “Já tive a oportunidade de o dizer e tenho a certeza que é o jogador mais profissional e focado. Ele junta a isso uma alegria que contagia os colegas, uma predisposição para o treino, para o jogo, para o dia a dia… Quando os jogadores acham que não é necessário estarmos a treinar pormenores, ele é o mais focado, com 39 anos. É fantástico ter essa alegria e esse brilho no olho. O Pepe cuida-se e por isso é um animal supercompetitivo que continua a dar cartas”.

Moral dos jogadores: “Excelente questão… até eu sinto que o meu nome não é tão falado nas televisões. O que é uma coisa estranha. Gosto de ser falado… mal, bem, muitas vezes mal. Nós criámos algumas estratégias, dei-lhes um trabalho de casa que era ver o Mafra-Vizela, e no dia seguinte não perguntei nada porque sei que eles viram. No primeiro jogo, o Vizela com o Chaves, estiveram algo desatentos e se calhar foi por causa disso que o jogo com o Mafra não nos correu tão bem na primeira parte. Estando a haver o Mundial, as atenções estão todas no Mundial e esquecemos um bocadinho daquilo que é a nossa competição e aquilo que é o nosso dia a dia. O trabalho é feito exatamente da mesma forma. Falta-nos competição e estar em jogos decisivos porque jogos semanalmente ou de 15 em 15 dias. Estou a achar estranho que não haja nenhuma crónica a falar no Sérgio Conceição e no seu feitio”.

João Mário: “Não há nenhum problema. São momentos de forma que os jogadores atravessam. O João já fez coisas boas este ano, coisas menos boas… temos três laterais-direitos mais o Pepê e estamos, naturalmente, bem servidos. Temos o João, o Rodrigo (Conceição), o Manafá e o Pepê”.