Sheriff Tiraspol recebe o Partizan à porta fechada, por imposição do governo da Moldávia
A receção do Sheriff Tiraspol ao Partizan, na primeira mão do play-off da Liga Conferência, vai disputar-se em Chisinau e sem adeptos. O campeão da Moldávia anunciou, esta terça-feira, a decisão e revelou ter sido imposta pelo governo do país.
Um anúncio que surge depois de, na véspera, Andrian Cheptonar, deputado do Partido Ação e Solidariedade (PAS) ter denunciado que que grupos de adeptos do Partizan se preparavam para entrar na Moldávia em conluio com o executivo russo de Vladimir Putin. O plano terá sido desvendado pelos serviços secretos moldavos e tinha por objetivo criar focos de desestabilização em Chisinau, capital do país, para fazer cair o atual governo, alinhado com a União Europeia, e eleger políticos mais próximos de Moscovo.
Entretanto, um grupo de 12 adeptos sérvios foi impedido de entrar na Moldávia durante a madrugada de segunda-feira. Segundo as autoridades fronteiriças, os homens não possuíam os documentos necessários e durante a manhã desta terça-feira foram deportados para Belgrado.
Recorde-se que a Moldávia faz fronteira com a Ucrânia, país que se encontra a ser invadido com a Rússia. De resto, o executivo de Chisinau tem sentido dificuldades com o território da Transnístria, onde o Sheriff está sediado, que tem fortes afinidades com Moscovo e que em 2006 fez um referendo para pedir a impediência e juntar-se à federação russa.