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Simona Halep indignada com a dualidade de critérios após o caso Sinner. "Não é justo"

Simona Halep esteve 19 meses sem competir
Simona Halep esteve 19 meses sem competirProfimedia
Aos 32 anos e na 1135.ª posição do ranking devido à sua suspensão, Simona Halep sente-se injustiçada depois de Jannik Sinner ter testado positivo a clostebol mas ter sido perdoado pela ITIA e pela WADA.

Recorde-se que Simona Halep foi suspensa por quatro anos pela ITIA depois de ter testado positivo para roxadustat.

No início deste ano, o Tribunal Arbitral do Desporto (TAD) reduziu a sua pena para apenas nove meses, depois de a equipa de Simona ter provado que a substância tinha entrado no seu organismo através de um suplemento contaminado. No entanto, Halep já tinha "cumprido" 19 meses da sua sentença original.

Enquanto no caso de Halep a ITIA anunciou rapidamente a suspeita de doping e a suspendeu de imediato, no caso de Sinner a notícia de um resultado positivo no teste e a suspensão chegaram meses depois do sucedido.

A explicação que salvou o italiano da suspensão foi o facto de o seu fisioterapeuta ter alegadamente utilizado um spray para uso pessoal num dedo lesionado e depois ter massajado o atleta sem luvas, tendo a substância proibida sido transferida para o italiano. Simona Halep argumenta ainda que é injusto julgar os dois casos de forma diferente.

"Algumas pessoas são tratadas de forma diferente e eu sofri muito. Não é justo. Acho que todos os atletas devem ser julgados e tratados da mesma forma, quer sejam o número 1 ou o número 200, não acho que o que aconteceu seja justo", atirou a tenista romena.

Nick Kyrgios é um dos que não acredita na inocência de Jannick Sinner: "Testar positivo duas vezes para uma substância proibida deveria resultar numa suspensão de dois anos"

"Creme de massagem... Sim, claro", reagiu Kyrgios imediatamente após saber da notícia sobre Sinner.