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Superliga: FIFPRO rejeita "qualquer plano que prejudique tecido social e cultural do futebol"

LUSA
Superliga continua a dar que falar
Superliga continua a dar que falarProfimedia
O presidente do sindicato dos futebolistas europeus (FIFPRO) afirmou esta quinta-feira, em reação ao acórdão do Tribunal de Justiça da União Europeia (TJUE), que o organismo rejeita "qualquer plano que prejudique o tecido social e cultural do futebol".

“Apoiamos firmemente a proteção dos mercados de trabalho, das ligas nacionais, do mérito desportivo e de um modelo piramidal. Rejeitamos qualquer plano que prejudique unilateralmente o tecido social e cultural do futebol europeu e ameace as oportunidades de emprego dos jogadores, como a proposta da Superliga”, disse o francês David Terrier, em comunicado.

O TJUE considerou esta quinta-feira contrária à legislação europeia a decisão da FIFA e da UEFA de proibir futebolistas e clubes de participarem em competições privadas, tal como a Superliga proposta em 18 de abril de 2021.

“As decisões coletivas devem priorizar a proteção dos jogadores, a participação justa e o emprego seguro, e não corroê-los. Continuaremos neste caminho com a UEFA e os parceiros sociais", reforçou o presidente da FIFPRO Europa.

Terrier prometeu estar em “linha” com os jogadores que se opuseram publicamente à criação de Superliga e continuar a defender que “as competições abertas e o mérito desportivo não são apenas a pedra angular da pirâmide do futebol a nível nacional e europeu, mas são também essenciais para garantir um mercado de trabalho dinâmico com planos de carreira”.

O mais alto órgão administrativo da UE considerou que a UEFA e a FIFA abusaram da sua "posição dominante" na sua ação contra a criação da controversa Superliga de futebol.

Real Madrid e FC Barcelona são os ‘resistentes’ entre os 15 fundadores do projeto original – apesar de só terem sido revelados 12 -, que preconizava uma competição com 20 clubes, que foi contestada por diversos quadrantes, desde as estruturas da modalidade até aos governos nacionais, passando pelos próprios adeptos.

Em outubro de 2022, foi criada a empresa A22, que readaptou o projeto, em fevereiro de 2023, sob novos princípios e um modelo com 60 a 80 clubes, que fosse aberto, sem membros permanentes e alicerçado no mérito desportivo.