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Paris-2024: Medina falhou o ouro, mas conquistou a eternidade

Medina conquistou medalha de bronze
Medina conquistou medalha de bronzeAFP
O francês Kauli Vaast e a norte-americana Caroline Marks sagraram-se campeões olímpicos de surf de Paris-2024, na Polinésia Francesa, onde o brasileiro Gabriel Medina foi retratado para a eternidade.

O claim (reivindicação) pela nota 10 na terceira ronda, frente a Kanoa Igarashi, na reedição das meias que levaram o japonês à final em Tóquio-2020, seguido da saída da onda em voo com o dedo indicador da mão direita a apontar para o céu com a prancha alinhada na vertical nas suas costas, nos oitavos de final, foi brilhantemente retratado por Jerome Brouillet.

Esta é, para já, uma das mais icónicas fotografias do Jogos Paris-2024, só comparável ao festejo do ciclista belga Remco Evenpoel, sozinho, em frente à Torre Eiffel, após juntar o triunfo da corrida de fundo ao contrarrelógio olímpico, ou à vénia no pódio do concurso no solo da ginástica artística feminina, com as norte-americanas Simone Biles e Jordan Chiles a destacarem a brasileira Rebeca Andrade.

A diferença é que Medina, campeão do mundo em 2014, 2018 e 2021, não venceu a competição olímpica, quedando-se pela medalha de bronze, ao vencer na disputa por este metal o peruano Alonso Correa, depois de ser eliminado nas meias-finais pelo australiano Jack Robinson, e, também, pela fantástica imagem captada em Teahupo’o, na Polinésia Francesa.

Vaast conquistou medalha de ouro
Vaast conquistou medalha de ouroFlashscore

Além desta fotografia, o surf em Paris-2024 deu também que falar pelos adiamentos da competição, por duas vezes, devido ao mau tempo, mas, no fim de contas, e apesar dos mais de 15.000 quilómetros de distância da cidade-sede, dois franceses subiram ao pódio da modalidade.

O jovem Kauli Vaast, de 22 anos, conquistou, beneficiando do estatuto de local, o primeiro grande título em seniores, depois dos três títulos europeus de juniores, em 2017, 2019 e 2020.

Com apenas três presenças como wildcard no circuito principal (CT), chegou aos Jogos com o terceiro lugar no Mundial de seleções, atrás de Medina e do marroquino Ramzi Boukhiam, impondo-se na final a Jack Robinson, atual terceiro do CT, com 17,67 pontos, contra 7,83 do australiano de prata.

Depois do título de Ítalo Ferreira, Medina não foi além do bronze, na segunda presença brasileira nos pódios da modalidade em Paris-2024, depois da prata de Tatiana Weston-Webb, que foi batida na final feminina pela campeã do mundo em título, Caroline Marks, sucessora da também norte-americana Carissa Moore, que terminou a carreira na competição olímpica, após cinco cetros mundiais.

Johanne Defay, da Ilha Reunião, assegurou a segunda presença francesa no medalheiro do surf, ao bater na disputa pelo bronze a costa-riquenha Brisa Hennessy, que eliminou a portuguesa Yolanda Hopkins na terceira ronda, já depois de Teresa Bonvalot ter caído na repescagem, frente à japonesa Shino Matsuda.

Marks celebra ouro na prova feminina
Marks celebra ouro na prova femininaFlashscore