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Open da Austrália: Cabral “orgulhoso por voltar a um dos melhores torneios do mundo”

Francisco Cabral participa no Open da Austrália
Francisco Cabral participa no Open da AustráliaLUSA
O tenista português Francisco Cabral vai voltar a disputar o quadro de pares do Open da Austrália, depois da estreia há um ano ao lado do compatriota João Sousa, e diz ser “motivo de orgulho” regressar a Melbourne Park.

“É um dos melhores torneios do mundo, é para isto que eu treino e foi com isto que sempre sonhei… estar nos maiores torneios do mundo com os melhores jogadores do mundo. Estar aqui pelo segundo ano consecutivo demonstra que fiz uma boa temporada em 2023 e quero fazer uma boa época de 2024 para estar cá no próximo ano também”, afirmou o portuense à Lusa, lamentando a ausência de João Sousa, “um excelente jogador e que vai voltar a subir no ranking”.

Depois da parceria com o brasileiro Rafael Matos ter chegado ao fim em setembro no ATP 250 de Astana, Francisco Cabral, número 51.º na hierarquia mundial de pares aos 26 anos, juntou-se ao britânico Henry Patten (73.º ATP pares), com quem tem jogado desde outubro do ano passado e vai disputar a 112.ª edição do primeiro torneio do Grand Slam da temporada.

“Está a correr bem, somos jogadores jovens e com muita vontade de trabalhar. Temos treinado muito bem e acredito que os bons resultados vão acabar por aparecer”, defende o campeão de pares de 2022 do Estoril Open (ao lado de Nuno Borges) e do ATP 250 de Gstaad (com Tomislav Brkic).

O início da época não tem corrido de feição à dupla luso-britânica, após o desaire na primeira ronda dos dois torneios de preparação para o Open da Austrália, em Hong Kong e Adelaide, mas Cabral espera que sirva de experiência para uma boa exibição em Melbourne Park, onde o também português Nuno Borges vai competir na prova de singulares e de pares.

“Foram duas derrotas diferentes. Na primeira semana não competimos tão bem contra uma das melhores duplas do mundo e vencedores do torneio. Em Adelaide tivemos as nossas chances ao longo do encontro e, maioritariamente por mérito dos adversários, não as conseguimos concretizar. Aprendemos qualquer coisa diferente em cada uma das derrotas e que espero que nos ajude no Open da Austrália”, explicou.

Apesar de a adaptação estar a correr bem e de apreciar as condições climatéricas mais quentes, Francisco Cabral garante não ter estipulado, juntamente com o inglês Henry Patten, de 27 anos, objetivos concretos para a próxima quinzena.

“Não temos. Queremos dar o nosso melhor e jogar bom ténis, o resultado depois logo se vê”, defende o nortenho, que só no domingo conhecerá a primeira dupla adversária, quando for efetuado o sorteio de pares do major australiano, previsto para 14 a 28 de janeiro, em Melbourne Park.

Francisco Cabral tem como melhor resultado no Grand Slam a presença na terceira ronda de Roland Garros em 2023, ao lado de Rafael Matos, mas atingiu a segunda eliminatória em Wimbledon (2022 e 2023) e no Open dos Estados Unidos (2022 e 2023), faltando fazer apenas o mesmo no Happy Slam.