Esta é a oitava desistência da tenista de 25 anos na temporada, e crescem as especulações sobre o porquê das suas desistências em série.
“Devido a uma lesão nas costas, infelizmente tenho de retirar-me dos próximos torneios asiáticos. Embora eu tenha trabalhado duro na minha recuperação, a minha equipa médica e eu decidimos que é melhor priorizar a minha saúde neste momento”, disse Rybakina em suas redes sociais.
“Este tem sido um ano desafiador. A minha equipa e eu trabalharemos para que eu volte à quadra antes do final da temporada”, finalizou.
A última partida de Rybakina foi a vitória na abertura do US Open. Ela abandonou o Grand Slam por problemas de saúde antes de jogar a segunda ronda.
A desistência do Open da China vem na sequência das retiradas do WTA 500 de Seul e do WTA 1000 de Wuhan.
"Algo que não é normal"
A cazaque está a ter um ano estranho apesar dos três títulos que conquistou (WTA 500 de Abu Dhabi, Brisbane e Stuttgart, todos no início da temporada).
"Há algo mais a acontecer com ela do que imaginamos. Não quero especular, mas essa é uma situação muito incomum. Oito desistências este ano. Esta não é uma situação normal", disse à ESPN Rennae Stubbs, ex-treinadora de Serena Williams, logo após a saída de Rybakina do US Open.
"Eu vi-a nos últimos dois dias, ela não parecia bem. Eu vejo-a há anos em torneios. Sei como ela é quando está feliz, quando está saudável e quando está a jogar bem", acrescentou Stubbs.
Também há especulações sobre a demissão de Stefano Vukov, técnico de longa data de Rybakina, que a ajudou ganhar Wimbledon em 2022.
Queda no ranking
Elena Rybakina foi semifinalista em Pequim no ano passado e deve ser ultrapassada pela italiana Jasmine Paolini no ranking seguinte ao torneio. A cazaque também corre o risco de sair do top 5 nas próximas semanas.
O Open da China começa em 26 de setembro e também não vai contar com Iga Swiatek (1.ª), que se retirou do evento por "motivos pessoais".