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Ténis: Espanha quer sentar-se no trono ao Canadá na Taça Billie Jean King

AFP
A equipa espanhola de ténis, em plena
A equipa espanhola de ténis, em plenaRFET
A Espanha, anfitriã da Taça Billie Jean King (BJK), que começa na quarta-feira em Málaga, sonha em suceder ao Canadá no trono do ténis feminino, embora o caminho esteja cheio de obstáculos.

Para começar, a Espanha estreia-se na quarta-feira contra a Polónia, de Iga Swiatek, número 2 do mundo, e, em caso de vitória, defrontará a República Checa nos quartos de final.

A capitã espanhola, Anabel Medina, garantiu que as suas pupilas estão a preparar o duelo "de forma consciente". "Jogar em casa é um privilégio, o público andaluz é um público muito, muito bom", disse a treinadora, que deixará o seu cargo, que ocupa desde 2018, no final da competição.

A equipa espanhola será liderada por Paula Badosa, ao laod de Jessica Bouzas, Nuria Párrizas, Sara Sorribes e Marina Bassols, que entrou à última hora devido à lesão de Cristina Bucsa.

Itália e Canadá

Finalista em 2023 e liderada em Málaga pela número quatro do mundo Jasmine Paolini, a Itália também tem como objetivo vencer a competição.

A seleção italiana está isenta da primeira fase e vai defrontar a Roménia ou o Japão nos quartos de final, duas equipas que parecem fáceis de bater. A equipa japonesa não contará com a antiga número um mundial Naomi Osaka, que está lesionada.

Quanto às campeãs canadianas, que também não disputam a primeira ronda, terão pela frente a Alemanha ou o Reino Unido nos quartos de final. Para além de Leylah Fernandez (31.ª), o Canadá não conta com nenhuma jogadora do top100 do ranking.

Os Estados Unidos, o país mais bem sucedido da história da competição, com 18 troféus, defrontam a Eslováquia na quinta-feira, numa primeira ronda fácil para a equipa liderada por Danielle Collins (11.ª). Em caso de vitória, as norte-americanos defrontam a Austrália, que também não disputa a primeira ronda.

Mudança de formato em 2025

A edição de 2024 é a última antes de uma mudança no formato do torneio criado em 1963. A partir de 2025, apenas oito países disputarão a final, contra os atuais 12.

Este alinhamento com o formato das finais da Taça Davis (o equivalente masculino da Taça BJK) destina-se a despertar o interesse dos espectadores por esta competição histórica, procurando transformá-la na "Taça do Mundo de ténis", nas palavras do seu organizador, a Federação Internacional de Ténis (ITF).

A final da Taça Davis 2024 (19-24 de novembro), em que Rafael Nadal se despedirá do ténis, será também disputada pela primeira vez na mesma cidade que a Taça BJK.