Recorde as principais incidências da partida
O número um do mundo, que não conseguiu explicar a emoção que o assaltou após o duelo, também estava grato pelo facto de Novak Djokovic ter comparado este jogo com os que travou durante a sua lendária rivalidade com Rafael Nadal.
- Passou pouco tempo desde o final do jogo, mas como se sente neste momento?
- Exausto. Sinto-me orgulhoso de mim próprio, a sério. Não sei porque estava a chorar, porque lutei até à última bola. Quase derrotei um dos maiores nomes de sempre do nosso desporto. Saí do court muito contente com o que fiz.
- O Djokovic acabou de dizer que se sentiu como num dos jogos contra o Nadal, como na final na Austrália (2012). Como foi jogar contra ele?
- Hoje foi muito, muito difícil jogar contra o Novak. Ele devolve sempre cinco, seis, sete bolas em cada ponto. Lutar e correr de um canto para o outro em cada ponto durante quase todo o encontro é muito duro. Tentei manter-me bem fisicamente, mas foi difícil. Para mim, é óbvio que é ótimo que ele saiba que, sempre que vai jogar contra mim, se lembra de jogar contra o Rafa ou contra os melhores, porque isso significa que estamos num bom caminho. Estou a trabalhar muito bem, mas hoje foi difícil lidar com toda a pressão que o Novak colocou sobre mim.
- Tendo em conta a carreira de Novak e todos os jogos incríveis que disputou, como é que se sente por, em tão pouco tempo, ter disputado jogos que considera entre os melhores da sua carreira?
- Não sei. Como disse, para mim é ótimo ouvir essas coisas do Novak, que ele jogou jogos icónicos, jogos históricos. Jogos como este confirmam que temos de continuar a trabalhar como temos vindo a fazer.