Recorde as incidências da partida
A jogadora japonesa foi derrotada por Ashlyn Krueger na segunda ronda da qualificação para o Open de Cincinnati, o mais recente revés de uma série irregular de formações a caminho do último Grand Slam do ano, o Open dos Estados Unidos, de 26 de agosto a 8 de setembro.
"O meu maior problema atualmente não são as derrotas, o meu maior problema é que não me sinto no meu corpo. É uma sensação estranha, falhar bolas que não devia falhar, bater bolas mais suaves do que me lembro que costumava fazer. Tento dizer a mim própria: 'Está tudo bem, estás a ir muito bem. Ultrapassa esta fase e continua a insistir', mas mentalmente é muito desgastante", escreveu Osaka no Instagram.
"Internamente, ouço-me a gritar: 'Que raio está a acontecer?!?!'"
Osaka voltou à ação em janeiro, após uma pausa de 15 meses durante a qual deu à luz a sua filha. Atualmente classificada em 90.º lugar no ranking mundial, os seus melhores resultados foram as passagens pelos quartos de final em Doha e 's-Hertogenbosch.
"Este ano, joguei uma mão-cheia de jogos em que me senti eu própria e sei que este momento é provavelmente apenas uma pequena fase de todas as novas transições (terra batida, relva, terra batida, terra batida), mas a única sensação que posso comparar à que sinto agora é a de estar no pós-parto", disse Osaka.
"Isso assusta-me porque jogo ténis desde os três anos e a raquete deveria ser uma extensão da minha mão", prosseguiu.
O próximo evento de Osaka será em Flushing Meadows, onde ela triunfou em 2018 e 2020, mas ela disse que não entendia por que tudo em seu jogo parecia "quase novo" novamente.
"Isto devia ser tão simples como respirar para mim, mas não é. Eu realmente não me dei graça por esse facto até agora", acrescentou.
Apesar das suas dificuldades, Osaka disse que adorava trabalhar todos os dias e "eventualmente ter a oportunidade de chegar onde se quer estar".