“Foi um dia cheio de emoções, mesmo à Taça Davis. Saímos daqui com o resultado que era esperado por muitos ao início do dia, mas também muito surpreendente”, começou por afirmar o treinador, em declarações à Lusa.
Depois da derrota de Jaime Faria, 157.º jogador do ranking mundial, frente a Nicolai Budkov Kjaer, 737.º colocado no ranking ATP e número 1 de juniores, por 4-6, 6-3 e 7-6 (7-4), Henrique Rocha conseguiu surpreender o favorito anfitrião, Casper Ruud, número nove do mundo, em dois ‘sets’, restabelecendo a igualdade no marcador.
“Tivemos o encontro do Jaime que só caiu para o lado do adversário porque estávamos a jogar na Noruega. Foi um resultado arrancado a ferros e acredito que o contexto ajudou muito a segurar o adversário, que conseguiu aproveitar um ou dois deslizes que o Jaime teve durante todo o encontro”, comentou Machado.
Em desvantagem, Henrique Rocha bateu Casper Ruud, ex-número dois mundial, com os parciais de 6-3 e 6-4, e ofereceu o primeiro ponto à equipa portuguesa, constituída ainda por Nuno Borges, Gastão Elias e Francisco Cabral.
“Tivemos uma grande exibição do Henrique (Rocha), que demonstrou hoje que é capaz de jogar ao mais alto nível durante um encontro todo e contra um ‘top 10’, que é um grande desafio. Estamos muito contentes pelo jogo do Henrique, por provavelmente uma das maiores vitórias da história de Portugal na Taça Davis, mas está 1-1 e temos de nos manter concentrados para o que aí vem amanhã, que começa com um par super importante e em que tudo pode acontecer”, lembrou o capitão nacional.
A jornada de sábado arranca com o duelo de pares entre Francisco Cabral/Jaime Faria e Viktor Durasovic/ Casper Ruud, antes dos dois embates de singulares. O vencedor da eliminatória entre Portugal e Noruega apura-se para os ‘qualifiers’ da Taça Davis, ronda de acesso à fase final da competição, agendada para fevereiro de 2025.