Carlos Alcaraz (21 anos) explicou a satisfação que sente por representar a Espanha e as diferenças entre a Taça Davis e o que viveu em Paris-2024.
"Obviamente, nos Jogos Olímpicos temos a sensação de jogar pelo nosso país, mas é mais próximo de um torneio individual. A Taça Davis é um torneio de equipas, vejo-a como algo diferente. Nos Jogos Olímpicos não pude ir ao campo para ver e torcer pelos meus colegas de equipa e aqui estivemos todos juntos, vivi isto de uma forma ligeiramente diferente", afirmou.
"Roberto Bautista é um grande lutador, demonstrou hoje, demonstrou em muitas ocasiões que para o vencer é preciso ter uma força mental incrível e um nível de jogo extraordinário. Ele está pronto para competir um contra um com qualquer jogador e nunca se deixou abater. O jogo de hoje deve ser dado aos jovens de hoje que querem jogar ténis, como um exemplo de superação e atitude. O jogo do Roberto deu-me uma motivação extra", acrescentou.
Com a passagem para Málaga, Alcaraz disse que a missão está cumprida.
"Para mim, o objetivo era qualificar-me para a Final 8, não me interessa se fico em primeiro ou em segundo lugar", explicou.
"Jogar com Marcel em pares é outro nível"
Alcaraz foi questionado sobre as diferenças entre partilhar uma equipa de pares com Nadal e Granollers.
"Jogar com o Rafa na Phillippe Chatrier foi um momento inesquecível, competir em Roland Garros com o nosso ídolo é algo incrível. O Rafa joga muito bem em duplas, mas em termos de duplas jogar com o Marcel é outro nível, dá-nos uma paz de espírito quando precisamos dela no campo que é incrível e eu desfrutei de cada ponto e de cada bola", afirmou.
Reconheceu também que o ambiente em Valência foi inesquecível.
"Estou muito feliz por ter dado espetáculo e também pelo ponto que deu a vitória a Espanha a todas as pessoas que vieram", finalizou.