Recorde as incidências da partida
Mesmo sem medalha, a participação de Hugo Calderano foi absolutamente histórica e a melhor de um mesa-tenista não europeu e não asiático em Jogos Olímpicos. O brasileiro evoluiu da sua melhor campanha olímpica até hoje, que foi a queda nos quartos de final em Tóquio-2020.
Além do francês Félix Lebrun, o pódio olímpico do ténis de mesa contará com o chinês Fan Zhendong e o sueco Truls Möregardh. Essa é a primeira vez desde os Jogos Olímpicos de Barcelona 1992 que os asiáticos não estão em maioria entre os medalhistas do ténis de mesa masculino.
Hugo não se encontrou
O duelo contra Félix Lebrun foi desconfortável do início ao fim para Hugo Calderano. O francês foi agressivo já nos primeiros pontos e conseguiu transformar o ginásio num caldeirão. Assim como na meia-final, o brasileiro abriu no primeiro set, mas levou seis pontos consecutivos e perdeu o parcial por 11-7.
O segundo set teve roteiro invertido e Lebrun abriu com 8-3. No entanto, Hugo conseguiu recuperar e chegou a ter o set point em 10-9. Mas o mesa-tenista francês manteve-se bem e fechou em 12-10.
O terceiro set foi de Hugo, inicialmente, mas Lebrun conseguiu dar a volta por cima e fechou em 11-7. O quarto e decisivo parcial foi totalmente dominado pelo dono da casa e o brasileiro - já sem margem de erro - não conseguiu reverter.