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Estoril Open: pragmáticos Cabral e Borges já estão nas meias-finais de pares (2-0)

A dupla está nas meias-finais
A dupla está nas meias-finaisLUSA
Francisco Cabral e Nuno Borges confirmaram as credenciais de vigentes campeões de pares do Estoril Open em ténis, qualificando-se para as meias-finais com uma vitória pragmática sobre Philipp Oswald e Robin Haase.

Recorde as incidências do encontro

Os primeiros campeões portugueses de pares do único torneio ATP português enfrentaram dificuldades frente à experiente dupla austríaco-neerlandesa, mas puxaram dos "galões – e do apoio do público – para vencerem por 6-3 e 7-6 (7-4), em uma hora e 26 minutos.

Ovacionados quando entraram no court Cascais, os jogadores nacionais até começaram o encontro com uma desvantagem de 0-30, com Borges a servir, mas o maiato resolveu maiores apuros com um ás nas vantagens.

“Para cima não é mal jogado”, comentava Cabral, sempre a puxar pelo parceiro, antes de, ao segundo jogo, e depois de uma vantagem de 0-40, os lusos quebrarem com uma dupla falta de Oswald. Levados às vantagens no jogo seguinte, Cabral serviu com segurança para consolidar a diferença e dar um passo que seria decisivo para a conquista do encontro.

Com Borges evidentemente mais solto, depois de ultrapassada a desilusão da eliminação precoce em singulares, e a disparar winners, rapidamente o set se encaminhou para um triunfo luso, consumado com 6-3, em apenas 31 minutos.

Seguros até aí nos seus jogos de serviço, os portugueses viram os veteranos Hasse, de 36 anos, e Oswald, de 37, quebrar no quarto jogo, quando Cabral, o maior especialista nacional da variante (é 53.º do ranking mundial), servia.

“A quantidade de serviços na linha”, queixava-se Borges sobre a sorte dos adversários, a mesma que os empurrou para o contra-break quando uma bola tocou na rede e alterou o rumo da jogada.

Com o marcador 4-4, um grande ponto de Cabral parecia anunciar um break - o portuense, cuja presença confiante enche o court, pediu mesmo aplausos ao público -, mas os experientes adversários souberam contrariar o ligeiro ascendente dos lusos.

Com Haase repetidamente a queixar-se do court, alegadamente “um dos piores” onde já jogou, o encontro foi-se desenrolando com os portugueses momentaneamente uns furos abaixo dos seus rivais, mas a levarem a decisão para o tie-break.

Borges, o número um nacional de singulares, cometeu uma dupla e o marcador ficou 0-2; nada que atrapalhasse o duo luso, que, com o apoio do público, se impôs por 7-4 e levantou os espetadores que lotaram o court secundário apenas para ver os campeões em título seguirem em frente, rumo às meias, fase em que irão encontrar os belgas Joran Vliegen e Sander Gille, quartos cabeças de série, que não jogaram os quartos de final, depois da desistência do moldavo Radu Albot e do romeno Victor Vlad Cornea.