Em março passado, durante o Masters 1000 de Indian Wells, o atual número um mundial, Jannik Sinner, tinha fornecido uma amostra que continha a presença de um metabolito de clostebol em níveis baixos. Uma outra amostra, colhida fora de competição oito dias mais tarde, deu positivo para o mesmo metabolito, mais uma vez em níveis baixos.
Mais tarde, Sinner recorreu com êxito da suspensão provisória e pôde, por conseguinte, continuar a jogar.
No entanto, só esta terça-feira o assunto foi resolvido, ilibando o italiano de todas as acusações de doping: um tribunal independente convocado pela Sport Resolutions decidiu que o tenista italiano não teve culpa ou negligência nas duas violações.
O jogador explicou que a substância tinha entrado no seu sistema devido à contaminação por um membro da equipa que estava a aplicar um spray de venda livre (disponível em Itália) que continha clostebol na pele para tratar uma pequena lesão.
Esse membro da equipa aplicou o spray entre 05 e 13 de março, período durante o qual também prestou massagens diárias e terapia desportiva a Sinner, o que resultou numa contaminação transdérmica involuntária.
O clostebol é um agente anabolizante proibido constante da lista de substâncias proibidas da Agência Mundial Antidopagem (AMA).
Sanções
No entanto, de acordo com o Código Mundial Antidopagem e o Programa Antidopagem no Ténis, os resultados, prémios monetários e pontos (400) de Sinner no evento ATP Masters 1000 em Indian Wells, onde o jogador testou positivo para clostebol em competição, são retirados.