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Paris-2024: Djokovic diz que deu "coração, alma, corpo, família, tudo" pelo ouro olímpico

LUSA
O pódio do ténis masculino em Paris
O pódio do ténis masculino em ParisAFP
O sérvio Novak Djokovic arranjou este domingo mais um ‘argumento’ para ser considerado o melhor tenista da história, ao conquistar o que lhe faltava, o ouro olímpico, após exibição impressionante na final de Paris-2024 com o espanhol Carlos Alcaraz.

Recorde as incidências da partida

Apoiado num primeiro serviço que entrou quase sempre e fez muita mossa ao longo de todo o encontro, Djokovic, de 37 anos, pouco ou nada falhou e, nos momentos decisivos, os dois ‘tie breaks’, foi imperial, vencendo Alcaraz, de 21, por 7-6 (7-3) e 7-6 (7-2), numa batalha que se prolongou por quase três horas.

Dei ou meu coração, a alma, o corpo, a família, dei tudo para vencer o ouro olímpico e, finalmente, conseguiu-o. É um orgulho vencer pela Sérvia”, afirmou Djokovic, ainda no court, lembrando que esta era já a sua quinta presença olímpica.

Djokovic falou ainda de uma “batalha incrível, de um jogo incrível”, em que Alcaraz o obrigou sempre a jogar o seu “melhor ténis” e em que ambos tiveram “hipóteses para quebrar” os serviços contrários, mas nunca o conseguiram, pelo que, o jogo foi “inevitavelmente” decidido em dois ‘tie breaks’.

No primeiro set, Alcaraz enfrentou quatro pontos de ‘break’ nos dois primeiros jogos de serviço, mas salvou-os, como fez Djokovic nos oito que teve pela frente, três no quinto jogo, todos resgatados com grandes serviços, e mais cinco no nono.

A vencer por 6-5, o sérvio ainda conseguiu um quinto ponto de ‘break’, que era ‘set point’, mas o espanhol salvou-o e atirou a discussão para um ‘tie break’.

O equilíbrio durou, então, até ao 3-3, altura em que Djokovic conseguiu o primeiro ‘mini break’, no que foi o primeiro de quatro pontos consecutivos, para vencer sem mácula por 7-3.

No segundo set, o espanhol começou a servir e, ao terceiro jogo, enfrentou logo um ponto de ‘break’, que salvou, no que seria, porém, o único de todo o parcial, já que os dois jogadores foram conseguindo comandar muito bem os seus jogos de serviço.

Voltou a ser o ‘tie break’ a decidir e Djokovic foi, desta vez, ainda mais demolidor, não dando qualquer hipótese a Alcaraz, que nunca desistiu, mas foi impotente para parar o sérvio, vencedor dos derradeiros cinco pontos (2-2 para 7-2).

Djokovic, que fez o 4-3 no confronto direto com Alcaraz, com o qual tinha perdido da final de Wimbledon deste ano, tornou-se, assim, o mais velho campeão de singulares masculinos, juntando o ouro de Paris-2024 ao bronze de Pequim-2008.

As duas medalhas olímpicas somam-se a 24 títulos do Grand Slam (10 na Austrália, sete em Wimbledon, quatro no US Open e três em Roland Garros) e a sete cetros nas ATP Finais, dois registos recorde no mundo do ténis. O epíteto de ‘G.O.A.T' fica-lhe bem.