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Paris-2024: Djokovic quer prolongar a sua era em Roland Garros

Novak Djokovic, da Sérvia, durante a conferência de imprensa
Novak Djokovic, da Sérvia, durante a conferência de imprensaReuters
O sérvio Novak Djokovic (37 anos) está convencido de que será o último homem do "Big Four" do ténis, com o bicampeão olímpico Andy Murray (37) a despedir-se do desporto após os Jogos de Paris.

O britânico Murray, que ganhou o ouro em singulares em 2012 e 2016, vai jogar apenas nas duplas antes de se reformar, enquanto Djokovic poderá defrontar o recordista de títulos do Open de França, Rafa Nadal, 14 vezes campeão, na segunda ronda.

Com Roger Federer a retirar-se em 2022 e Nadal também a aproximar-se do fim de uma longa e gloriosa carreira, a tarefa de prolongar a era do "Big Four" recai diretamente sobre os ombros de Djokovic.

"Espero que Andy tenha a melhor despedida possível no seu último jogo de competição aqui nos Jogos Olímpicos, para ele e para o seu país. Ele é uma lenda do nosso desporto, tem sido um jogador incrivelmente importante para o ténis a nível mundial", afirmou Djokovic.

"Nadal, o mesmo, ainda mais com todos os resultados e conquistas que teve, particularmente nesta cidade, em Roland Garros. Ele ainda não disse quando será o seu último torneio, por isso espero que, para bem do desporto, ele possa continuar. Não penso na reforma, apesar de saber que muita gente gostaria que eu me reformasse para que esta era terminasse. Mas acho que enquanto houver pelo menos um de nós, acho que a era ainda está a decorrer", acrescentou o sérvio.

Novak Djokovic, da Sérvia, durante o treino em Paris
Novak Djokovic, da Sérvia, durante o treino em ParisReuters

Sobre um possível duelo com Nadal, Djokovic disse: "Será certamente um espetáculo, como nos bons velhos tempos em que jogávamos em mais ou menos todos os grandes campos de ténis do mundo. Também estou entusiasmado com esse eventual duelo, mas tenho de ultrapassar o primeiro obstáculo e dar o meu melhor para chegar o mais longe possível."

Djokovic descreveu os jovens Carlos Alcaraz e Jannik Sinner como os dois melhores jogadores do mundo que vão "levar o desporto para o futuro", mas isso não vai impedir o sérvio de se esforçar para ganhar títulos.

"Estive presente na mudança de muitas gerações nos últimos 15 anos", acrescentou Djokovic, que perdeu para Alcaraz na final de Wimbledon no início deste mês.

"O fim está mais próximo do que o início, mas continuo a gostar da competição e vou continuar até deixar de gostar", afirmou.

Djokovic ainda não ganhou nenhum título este ano e, depois de se ter retirado do Open de França antes dos quartos de final devido a uma cirurgia ao joelho, tem assuntos pendentes em Roland Garros, mesmo que a sua preparação tenha estado longe de ser ideal.

"Este ano não tivemos tempo para nos prepararmos devidamente porque o calendário do ténis estava muito ocupado. Joguei Wimbledon porque é o torneio mais importante do nosso desporto e é também uma superfície mais macia, o que me deu tempo para me adaptar à minha lesão no joelho. Também não tive uma preparação adequada antes de Wimbledon, mas nos últimos quatro ou cinco dias senti-me mais preparado para os Jogos Olímpicos do que para Wimbledon", explicou.