A estrela grega, que saiu do top 10 da ATP nos últimos meses e está agora em 11.º lugar, ganhou apenas dois títulos em duas épocas - no ano passado no México e este ano no Masters de Monte Carlo.
Após a derrota frente a Nishikori, de 34 anos, o duas vezes finalista do Grand Slam desabafou as suas frustrações relativamente à sua carreira.
"Os jogos do Masters 1000 são importantes, preciso de um treinador que me ouça como jogador", disse.
"O meu pai não tem sido muito inteligente ao lidar com algumas situações, ao tentar ler o que está a acontecer no campo", acrescentou.
Se Tsitsipas deixar o seu pai Apostolos, o seu mentor desde a infância, não será a primeira desavença familiar entre os dois.
Reputação
No final de 2022, Tsitsipas incluiu o greco-australiano Mark Philippoussis, antigo finalista do US Open, na sua equipa. O pacto durou até maio de 2023, altura em que o australiano saiu e Apostolos regressou à equipa. O mais velho dos Tsitsipas tem a reputação de assediar o filho entre quase todos os pontos e foi repreendido na altura por ter treinado ilegalmente a partir da cabine dos jogadores, antes de a prática ter sido recentemente autorizada.
"Foi uma má exibição do meu pai e não é a primeira vez", disse Tsitsipas sobre o seu progenitor.
"Estou desiludido com ele. O mais importante é ter um bom feedback direto, o treinador tem de ouvir. O jogador é que tem a raquete na mão. Até certo ponto, tenho poder aqui, mas tem de haver um esforço conjunto de ambas as partes para que eu possa desenvolver o meu ténis", acrescentou.