Alcaraz confiante antes de Roland Garros: "Não sinto dores nos treinos"
"Não sinto dores nos treinos, o que me ajuda a não pensar tanto nisso, mas continuo a pensar nisso de vez em quando quando bato com o forehands", explicou Carlos Alcaraz, que só foi visto em Madrid desde o início da digressão no saibro.
Em Monte Carlo, como inicialmente em Barcelona, e depois em Roma, após a eliminação nos quartos de final na capital espanhola, onde era bicampeão, o pupilo de Juan Carlos Ferrero não alinhava.
"Diria que estou provavelmente um pouco assustado por ter de acertar em todos os golpes de forehand a 100%, é algo que tenho de trabalhar nos treinos nestes dias, mas estou concentrado no facto de não sentir qualquer dor", acrescentou.
"Decidi jogar aqui há cerca de uma semana, quando aumentámos a intensidade dos treinos e senti-me bem", disse "Carlitos".
"Acho que fizemos um bom trabalho para me recuperar o mais rápido possível da lesão no antebraço. Fizemos tudo certo. Cheguei aqui com poucos jogos de preparação, não tantos como gostaria, mas estou a treinar bem, estou a reencontrar o meu ritmo, estou a ganhar confiança, o que é muito importante, e acho que não preciso de muitos jogos para estar a 100%, para atingir um nível elevado", disse o bicampeão do Grand Slam (US Open 2022 e Wimbledon 2023) e antigo número 1 mundial.
"Com o treino desta semana, penso que estarei pronto para jogar a um nível elevado no meu primeiro encontro", acrescentou.
No sorteio, Alcaraz evitou por pouco um confronto na primeira ronda com o seu ilustre compatriota Rafael Nadal, que conquistou 14 títulos no saibro parisiense e deverá disputar o seu último Roland Garros. Teria gostado de o desafiar desde o início?
"Sinceramente, não", sorriu.
"Quando vi que havia 50/50 de hipóteses de defrontar o Rafa na primeira ronda... É óbvio que gostaria de o defrontar aqui em Paris, mas não na primeira ronda. Mais tarde, isso seria muito bom", assumiu.