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Roland Garros: Diretora do torneio promete castigos mais severos para os adeptos

AFP
Roland Garros à chuva.
Roland Garros à chuva.AFP
A diretora do torneio de Roland-Garros, Amélie Mauresmo, anunciou esta quinta-feira que estão a ser tomadas medidas para tentar evitar comportamentos impróprios por parte dos adeptos, na sequência das queixas de Iga Swiatek e David Goffin, em particular, esperando que o público possa exprimir a sua alegria.

"Estamos satisfeitos por ver que há uma atmosfera, que as emoções estão ao rubro e que os espectadores estão em força. Por outro lado, seremos firmes no respeito aos atletas e ao jogo", declarou Mauresmo.

"Se houver o mais pequeno comportamento que ultrapasse os limites, vão ser expulsos", afirmou, reconhecendo que "nem sempre é fácil identificar a pessoa".

Foram dadas instruções para "garantir que haja este ambiente, esta energia, este entusiasmo, que é muito positivo, mas que os limites sejam respeitados", insistiu.

Por conseguinte, o álcool deixará de ser permitido nas bancadas e os seguranças e árbitros serão muito mais severos com os desordeiros, anunciou Mauresmo.

Qualquer pessoa que seja apanhada a atirar algo a um jogador - Goffin queixou-se de que um espetador lhe atirou pastilha elástica durante o seu jogo da primeira ronda contra o francês Giovanni Mpetshi-Perricard - será imediatamente afastada, "não haverá hesitações", afirmou.

Se alguém o importunar, o diretor do torneio deixa ao critério do árbitro a avaliação da situação, mas pede-lhe que seja mais severo.

Swiatek deu um sermão ao público de Chatrier na quarta-feira, após a sua vitória sobre Naomi Osaka, criticando-os por fazerem barulho durante as trocas de bola.

"É natural que haja situações de apreciação. Atirar algo a um jogador é proibido, é proibido. Vamos tentar reduzir isso ao mínimo. Os árbitros têm instruções ainda mais rigorosas e precisas sobre o facto de se ter de manter a audiência. O papel do árbitro é gerir isso também", disse Mauresmo.