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Os cânticos de "Hugo, Hugo" ecoaram pelo Court 14 quando o favorito da casa venceu o primeiro set, mas o jogo feroz de esquerda de Shelton rapidamente silenciou o público francês ao vencer o segundo, terceiro e quarto sets, convertendo seis dos 14 pontos de bIreak para completar o encontro em duas horas e 29 minutos.
"Esta foi uma atmosfera fantástica, honestamente. É a primeira vez que venho a um jogo de ténis e tenho uma banda a tocar nas bancadas, por isso acho que foi muito especial", disse Shelton numa conferência de imprensa.
"Adoro estes momentos. Gosto destas atmosferas. Fui muito apupado quando jogava ténis na faculdade, mas hoje o público estava muito alto, a cantar, a apoiar o seu compatriota. É algo que se gosta de ver. Havia muita coisa positiva lá fora", acrescentou.
Shelton, que entrou em cena no ano passado ao atingir os quartos de final no Open da Austrália e as meias-finais no Open dos EUA, comparou o ambiente a um jogo de futebol americano.
"É uma grande motivação ouvir os cânticos e os aplausos sempre que cometemos um erro não forçado, mas também havia muita energia para mim, o que tornou tudo fantástico", disse.
"Por vezes, é difícil quando o silêncio é total quando acertamos uma boa pancada e eles ficam loucos sempre que falhamos, mas aqui foi um pouco mais equilibrado. Obviamente, ele tinha a vantagem de jogar em casa, mas eu senti algum amor", acrescentou.
Shelton vai defrontar Kei Nishikori, que derrotou Gabriel Diallo por 7-5, 7-6(3), 3-6, 1-6, 7-5, na segunda ronda.