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Ténis de madrugada, um debate permanente: "Não me parece saudável"

Djokovic cansado durante o jogo contra Musetti.
Djokovic cansado durante o jogo contra Musetti.Reuters
Se há um tema recorrente no mundo do ténis, é a marcação de jogos que correspondem à sessão noturna. E quando há um Grand Slam, como é o caso de Roland Garros, situações como a deste sábado são mais prováveis de acontecer.

Novak Djokovic venceu Lorenzo Musetti em cinco sets, depois de uma batalha que durou mais de quatro horas e meia. O jogo tinha começado às 21:40 portuguesas, pelo que era quase inevitável que passasse da meia-noite.

No entanto, nem toda a gente esperava que o desfecho chegasse às 3:12 locais. E não tardou a chegar, com o balcânico a conquistar o último set com um sonoro 6-0. Feliz com a vitória, Djokovic brincou no court na sua mensagem ao público: "É impossível ir dormir agora com toda esta adrenalina, se fizerem uma festa, eu alinho".

Mas há outras vozes, como as de Iga Swiatek e Coco Gauff, que criticam esta situação. "Normalmente demoramos cerca de quatro horas só para relaxar. É preciso fazer a recuperação, os compromissos com os media.... O trabalho não acaba com o match point", disse a polaca.

"Sempre fui uma das jogadoras que disse que devíamos começar um pouco mais cedo. Não depende de nós, temos de aceitar o que vier", continuou Swiatek.

A americana, no entanto, foi mais longe: "Não acho que seja saudável. Pode não ser justo para aqueles que terminam tarde, porque isso estraga o seu horário. Eu tenho tido a sorte de ainda não ter terminado muito tarde".