Em dia de meias-finais de singulares femininos, disputadas após a atribuição do título de campeão de pares mistos à alemã Laura Siegemund e ao francês Edouard Roger-Vasselin, a tenista polaca foi a primeira a garantir o apuramento para a última fase do segundo major da época, graças ao triunfo sobre a número três do mundo, por 6-2 e 6-4.

Swiatek, de 23 anos, precisou de uma hora e 37 minutos na terra batida do court Philippe-Chatrier para superar Gauff pela 11.ª vez na carreira, em 12 confrontos, alcançando assim a 18.ª vitória seguida desde a final de Estugarda e 20.º triunfo na capital francesa, onde não perde desde 2022.

“Penso que a maior parte das coisas, no geral, funcionaram hoje (quinta-feira), por isso estou muito orgulhosa”, confessou a jogadora natural de Varsóvia.

Campeã de Roland Garros em 2020, 2022 e 2023, Iga Swiatek, que nunca cedeu numa final de um major, tendo conquistado o troféu também no Open dos Estados Unidos em 2022, vai agora defrontar no sábado a transalpina Jasmine Paolini, de 28 anos.

A número 15 mundial, a estrear-se em meias-finais de torneios do Grand Slam, derrotou a jovem prodígio russa Mirra Andreeva, de 17 anos, com os parciais de 6-3 e 6-1, tornando-se na primeira italiana desde Flavia Pennetta e Roberta Vinci - adversárias no encontro do título do Open dos Estados Unidos em 2015 - a chegar a uma final de um major. No pó de tijolo parisiense, Paolini é a primeira a alcançar tal feito desde Sara Errani, em 2012.

O derradeiro desafio da edição deste ano de Roland Garros entre Swiatek e Paolini será o terceiro entre as duas, sendo que a polaca venceu os dois anteriores, em Praga (2028) e no major norte-americano (2022).