O gigante sérvio, que perdeu em quatro sets para o australiano Alexei Popyrin, disse que não sentiu "nenhuma força" na sua tentativa falhada de defender o título em Nova Iorque.
- O que é que faltou esta noite para superar Popyrin?
- Sem dúvida que ele jogou melhor e mereceu ganhar. Quanto a mim, da forma como me senti e joguei desde o início do torneio, a terceira ronda é um sucesso. Sinceramente, joguei alguns dos meus piores jogos. Se jogarmos numa superfície rápida como esta sem um bom serviço para ganhar pontos de graça, não podemos ganhar, especialmente contra tipos que estão em forma, como o Alexei. Foi uma partida horrível para mim.
- Como é que explica a quebra de nível desde a vitória nos Jogos Olímpicos até agora?
- Obviamente, isso teve um efeito. Gastei muita energia para ganhar o ouro e cheguei a Nova Iorque sem me sentir fresco mental e fisicamente. Mas, como se trata do Open dos Estados Unidos, tentei dar o meu melhor. Não tive quaisquer problemas físicos. Apenas me senti sem forças e isso reflectiu-se na minha forma de jogar. Desde a primeira partida, não me encontrei neste court. A vida continua. Temos de tentar recalibrar-nos e pensar no que vem a seguir.
- Popyrin pode ser um candidato ao título?
- Ele acabou de me derrotar, o atual campeão, por isso merece crédito e respeito. Se ele servir bem e jogar bem, pode vencer qualquer um. Carlos Alcaraz está fora, eu estou fora, tem havido algumas grandes reviravoltas. O sorteio está a abrir-se. Obviamente, o Jannik Sinner é o cabeça de série, mas o Frances Tiafoe está lá dentro, o Taylor Fritz, o Alexander Zverev. Há muitos tipos a jogar bem. Vai ser interessante ver quem leva o título".