Passaram 20 anos desde que Andy Roddick ergueu o troféu em Flushing Meadows e apesar de Frances Tiafoe, que fez uma emocionante corrida até às meias-finais no ano passado, e Taylor Fritz estarem ambos classificados no top 10, os favoritos do torneio são simplesmente demasiado dominantes neste momento aos olhos do tetracampeão.
"É difícil imaginar", disse McEnroe sobre a possibilidade de alguém que não se chame Novak Djokovic, Carlos Alcaraz, Daniil Medvedev ou mesmo Jannik Sinner triunfar.
"Adoraria ver o Francis a organizar-se e a fazer alguma coisa, mas ele chegou às meias-finais, por isso vai sentir-se pressionado mesmo a tentar repetir isso. Mas seria incrível se um jogador americano conseguisse vencer a prova, mas a probabilidade é que isso não aconteça. É possível ver que vai ser o Djokovic ou o Alcaraz, o Medvedev é o próximo e depois o Sinner. Depois disso, vai ser muito difícil imaginar um tipo que vá até ao fim", defendeu.
A presença de Tiafoe nas meias-finais, depois de derrotar o espanhol Rafa Nadal nos oitavos de final, elevou-o a um nome conhecido, com a antiga Primeira Dama Michelle Obama entre os que assistiram aos seus jogos esgotados no ano passado.
Mas o percurso em hard court na América do Norte depois de Wimbledon tem sido dececionante para o filho de 25 anos de pais imigrantes da Serra Leoa devastada pela guerra.
Depois de chegar aos quartos de final no seu torneio caseiro em Washington DC, sofreu derrotas na primeira e segunda rondas em Toronto e Cincinnati.
Fritz teve um verão um pouco mais frutuoso, mas foi derrotado por Djokovic na semana passada e nunca passou da terceira ronda em Nova Iorque, incluindo uma derrota na primeira ronda no ano passado.
Classificado em nono lugar, Fritz tem um dos serviços mais dominantes do jogo e, se a sua arma principal estiver a disparar, não é difícil imaginar uma corrida profunda.
Tommy Paul, que derrotou Alcaraz no Open do Canadá, Christopher Eubanks, quarto-finalista de Wimbledon, e Sebastian Korda estão entre os outros jogadores americanos que tentarão acabar com a seca de Grand Slams no Open dos EUA, que decorre de 28 de agosto a 10 de setembro.