Novak Djokovic pode ultrapassar Margaret Court e tornar-se o primeiro jogador de qualquer género a ganhar 25 títulos de Grand Slam, se vencer o Open dos Estados Unidos.
Poderá também tornar-se o primeiro jogador masculino em 15 anos a conquistar novamente o título.
E isso é motivação de sobra para o sérvio de 37 anos, que na sua última partida derrotou Carlos Alcaraz em dois sets e acrescentou uma medalha de ouro olímpica à sua lista de recordes.
"As pessoas perguntam-me: 'Agora que tens a medalha de ouro olímpica, que mais há para ganhar?' Ainda tenho a motivação. Ainda tenho o desejo de competir. Continuo a querer fazer mais história e a gostar de fazer parte do circuito", disse Djokovic, de acordo com a AFP.
Djokovic vai defrontar o número 138 do mundo, Raul Albot, da Moldávia, na terça-feira à noite, no Estádio Arthur Ashe, com capacidade para 24.000 espectadores.
"O objetivo é sempre chegar à final e lutar pelo troféu. A minha mentalidade não é diferente este ano", afirmou.
"O US Open tem um dos maiores estádios do mundo e as sessões noturnas são muito famosas. Mal posso esperar para jogar sob as luzes. O barulho e a energia no estádio são algo de especial", disse Djokovic, que já venceu o US Open quatro vezes.
Na sua conferência de imprensa, o sérvio também criticou o sistema antidoping, depois de o número um mundial Jannik Sinner ter testado positivo duas vezes em março, mas ter escapado ao castigo.
"Compreendo que vários jogadores estejam frustrados. Há uma falta de continuidade. Há muitos desafios com o sistema. Há uma falta de consistência e de um protocolo claro. Compreendo que vários jogadores questionem se todos estão a ser tratados de forma igual", explicou Djokovic.
Sinner ingeriu, sem saber, o esteroide anabolizante clostebol através de um spray utilizado por um fisioterapeuta para tratar uma ferida, pelo que a quantidade também foi muito baixa e não foi suficiente para uma penalização.