"Na minha cabeça, sei que não fiz nada de errado", disse Sinner numa conferência de imprensa antes do Open dos Estados Unidos em Nova Iorque.
Foi a primeira aparição pública do italiano desde que a Agência Internacional para a Integridade do Ténis (ITIA) o acusou de ter testado positivo para esteróides anabolizantes, uma decisão que suscitou críticas de outros jogadores.
A ITIA aceitou a explicação de Sinner de que as pequenas quantidades da substância proibida provinham de um membro da sua equipa que utilizou um spray para tratar um corte no dedo e contaminou o jogador quando este o massajou.
“Obviamente, é um alívio”, disse Sinner sobre a sua absolvição, reconhecendo também que a polémica "não é a situação ideal antes do início de um torneio do Grand Slam".
Sinner testou positivo para clostebol, um esteroide anabolizante derivado da testosterona, proibido pela Agência Mundial Antidopagem (AMA), a 10 de março, durante a sua participação no Masters 1000 de Indian Wells. Um outro teste oito dias mais tarde, fora de competição mas pouco antes do início do Open de Miami, voltou a detetar vestígios da substância proibida.
Em ambas as ocasiões, o jogador recorreu, o que lhe permitiu reduzir as suspensões automáticas enquanto era efetuada uma investigação. Os resultados dos testes só foram tornados públicos depois de um tribunal independente ter concluído que o jogador “não cometeu qualquer falta ou negligência”, anunciou a ITIA na terça-feira.
Ao longo dos últimos meses, “lembrei-me sempre de que não tinha feito nada de errado. Sempre respeitei as regras antidoping e sempre respeitarei”, disse Sinner na sexta-feira.