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Os adeptos dos Estados Unidos habituaram-se a celebrar os triunfos dos masculinos durante décadas, com nomes como Jimmy Connors, John McEnroe, Jim Courier, Pete Sampras e Andre Agassi a colecionarem 41 slams entre eles, desde a década de 1970 até ao início da década de 2000.
Mas desde que Andy Roddick ganhou o seu único major no Estádio Arthur Ashe em 2003, os norte-americanos não voltaram a vencer qualquer um dos quatro maiores torneios do circuito.
Com uma série de 82 slams consecutivos, os adeptos de Nova Iorque vão aumentar o volume para níveis ensurdecedores no domingo, apoiando Fritz e esperando que ele consiga finalmente quebrar essa série de derrotas.
"Vou aceitar isso. Tenho a minha equipa e as pessoas que me são próximas. Na minha cabeça, sei que há muitas pessoas a assistir em casa, em Itália, e só preciso de algum apoio delas", disse o italiano Sinner, cabeça de série e número um mundial.
Sinner tem tido um ano extraordinário com uma grande explosão no Open da Austrália - que venceu - e esteve em grande forma ao vencer o torneio de preparação de Cincinnati no mês passado. Mas não teve as boas-vindas de herói que um cabeça de série do US Open costuma ter quando chega a Nova Iorque, com a saga do doping a ofuscar as proezas em campo.
Dias antes do início do torneio, a Agência Internacional para a Integridade do Ténis informou que, em março, o tenista testou positivo duas vezes para um agente anabolizante, mas evitou uma suspensão quando um tribunal independente aceitou a sua defesa de que foram o resultado de uma contaminação não intencional.
Alguns jogadores e membros dos meios de comunicação social reclamaram, mas Sinner ignorou as queixas enquanto avançava no sorteio masculino, derrotando o antigo campeão Daniil Medvedev nos quartos de final antes de vencer o britânico Jack Draper numa meia-final caótica.
"Avançamos dia após dia, na verdade, sem muitas expectativas. A tentar encontrar o meu jogo, a tentar encontrar o nosso ritmo. Tentando encontrar confiança ao longo dos dias", pontuou Sinner.
O maior ponto de interrogação agora é se danificou o pulso após uma queda durante a meia-final.
"O fisioterapeuta (enfaixou) o pulso muito rapidamente em court, por isso senti-me bem no início. Depois, o problema desapareceu com o jogo, o que é bom", confessou Sinner aos jornalistas.
Vai estar pronto a utilizar todas as armas do seu arsenal contra o 12.º cabeça de série, Fritz, que quer desafiar as probabilidades de novo depois de uma convincente passagem por Flushing Meadows.
Fritz derrotou os antigos finalistas Casper Ruud e Alexander Zverev a caminho da meia-final, onde ultrapassou Frances Tiafoe. Possui um dos serviços mais letais do desporto e acumulando mais de 75 ases durante o torneio.
Está também confiante de que pode acabar com a seca de títulos masculinos dos EUA no domingo, até porque está empatado 1-1 no confronto direito com Sinner.
"Sempre gostei de jogar contra ele. Tenho a sensação de que vou jogar muito bem e ganhar. Quando jogo bom ténis, acho que esse nível é suficiente para ganhar", vincou.