O russo já defrontou o seu rival quatro vezes este ano, perdendo também na final do Open da Austrália e nas meias-finais do Masters de Miami, mas triunfando nos oitavos de final em Wimbledon.
"Ultimamente tem sido difícil para mim, mas em comparação com alguns jogos que disputei com ele no ano passado, quando começou a ganhar-me, senti que estava a fazer as coisas certas. Só não consegui executá-las bem", disse Medvedev, o número cinco do mundo, após a derrota por 6-2, 1-6, 6-1 e 6-4: "Gosto disso. Ter grandes rivalidades como esta leva-me sempre a ser melhor, e às vezes perco, às vezes ganho. Vou tentar ser melhor da próxima vez, e é a única coisa que posso fazer."
Medvedev ainda lidera o confronto direto por 7-6, embora o Sinner tenha vencido seis dos últimos sete encontros.
"Ele é um dos melhores jogadores do mundo, na classificação dos melhores, e merece-o", acrescentou Medvedev: "É um jogador difícil de defrontar. Sente bem o jogo. Escolhe muitas vezes a pancada certa no momento certo. É aí que eu realmente gosto de jogar contra jogadores como ele, porque é aí que as coisas ficam muito apertadas, onde cada ponto é importante."
Medvedev disse que achava que uma final do Open da Austrália, a quarta ronda de Roland Garros, as meias-finais em Wimbledon e os quartos de final em Flushing Meadows significavam que ele havia desfrutado de um ano "muito bom" nos Grand Slams.
O jogador de 28 anos, cuja vitória no Open dos Estados Unidos de 2021 continua a ser o seu único título importante, disse que iria continuar a trabalhar arduamente para diminuir a distância que o separa dos melhores jogadores do jogo, mesmo que os seus nomes tenham mudado desde o início da sua carreira.
"Sempre houve tipos duros", disse:"Antes era o Rafa (Nadal), o Roger (Federer), o Novak (Djokovic); agora é o Carlos (Alcaraz), o Jannik, outros tipos. Só temos de treinar muito, tentar melhorar o nosso jogo e tentar vencê-los."