Sinner ultrapassou um início difícil para vencer o norte-americano Mackenzie McDonald, por 2-6, 6-2, 6-1 e 6-2, e chegar à segunda ronda do último Grand Slam do ano.
O vencedor do Open da Austrália foi alvo de um intenso escrutínio depois de a Agência Internacional para a Integridade do Ténis (ITIA) ter afirmado que ele tinha testado positivo duas vezes para um agente anabolizante em março. Sinner negou qualquer irregularidade e continuou a jogar depois de ter contestado com êxito as suspensões provisórias.
"Penso que a reação dos adeptos tem sido excelente, incluindo durante todo o período em que a notícia foi anunciada, nas sessões de treino, tem havido muito apoio, o que me deixa muito satisfeito", disse Sinner aos jornalistas.
"Ainda é um pouco difícil, não é fácil. É preciso seguir em frente dia após dia... Estava curioso para ver a reação dos adeptos, mas tem sido muito positiva. Fiquei muito contente com o apoio que recebi. Jogar contra um norte-americano é um pouco diferente", acrescentou.
Após o anúncio da ITIA, vários jogadores denunciaram o que descreveram como "dualidade de critérios" no desporto, sugerindo que o italiano tinha recebido um tratamento preferencial.
Sinner, que enfrenta o norte-americano Alex Michelsen na segunda ronda, disse que não podia controlar o que os jogadores pensavam do episódio.
"São reações. Não posso controlar o que eles pensam e o que dizem. Foi assim que aconteceu, já falei sobre isso. Não posso controlar a reação dos jogadores. Se tenho algo a dizer a alguém, faço-o em privado, porque sou esse tipo de pessoa. Mas, no geral, as coisas não correram mal. Estou contente com isso", vincou.