Fritz, o melhor classificado do ranking americano e número 12 do mundo, superou Tiafoe por 4-6, 7-5, 4-6, 6-4 e 6-1 nas meias-finais na sexta-feira à noite e deu um grande passo para acabar com a espera de 21 anos do seu país por um campeão masculino do Grand Slam.
Depois de se ter tornado o primeiro norte-americano a chegar a uma final de um Grand Slam desde Andy Roddick em Wimbledon, em 2009, Fritz acredita numa oportunidade de glória.
"Sempre gostei de o defrontar (Sinner). Para ser honesto, acho que não vou ser colocado numa situação mais stressante do que a que tive hoje (sexta-feira)", disse Fritz aos jornalistas.
"Acho que hoje (sexta-feira) foi muito mais stressante do que jogar a final. Sinto-me bem. Tenho a sensação de que vou jogar muito bem e ganhar".
O jogo teve lugar depois de Sinner ter derrotado Jack Draper por 7-5, 7-6(3) e 6-2, com as esperanças de uma nação a pesarem sobre os dois americanos.
"Ambos queremos ser o homem que vai conseguir", disse Fritz, que tinha uma vantagem de 6-1 nos confrontos diretos com Tiafoe antes do encontro.
"Não vou entrar nisto a pensar que sou o favorito, porque tudo é totalmente diferente quando se joga um encontro como este", acrescentou.
Fritz foi derrotado em três sets na última vez que encontrou Sinner, nos quartos de final em Indian Wells no ano passado, e espera um grande teste contra um jogador que, desde então, fez a sua estreia em Grand Slams ao vencer o Open da Austrália deste ano.
"Ele bate muito na bola, é um batedor muito forte, mas sinto que bato sempre muito bem na bola dele. Acho que normalmente jogo bem contra ele", finalizou.