Coco Gauff foi afastada pela também americana Emma Navarro na quarta ronda de Wimbledon e depois perdeu para a eventual medalhista de prata Donna Vekic, da Croácia, na terceira ronda dos Jogos Olímpicos. Depois disso, Gauff foi dominada por Diana Shnaider da Rússia na terceira ronda em Toronto e perdeu por nove duplas faltas para Yulia Putintseva, do Cazaquistão, na segunda ronda do Open de Cincinnati, onde era a atual campeã.
Não é exatamente o ímpeto que Gauff, terceira cabeça de série, quer levar para um evento do Grand Slam.
"Vou tentar tirar o lado positivo da situação e fazer melhor da próxima vez", disse Gauff.
Início de uma grande carreira
A próxima vez será sob as luzes brilhantes de Nova Iorque, onde se espera que Gauff iguale o seu desempenho do ano passado, quando derrotou Aryna Sabalenka da Bielorrússia na final.
Foi o primeiro título de Grand Slam da carreira de Gauff e os fãs do ténis esperam muito mais. E Gauff também. Mas ela sabe que ainda está no início da sua carreira.
"Ainda tenho tempo. Claro que quero ganhar agora, porque estou habituada a ganhar tão cedo, mas acho que dei um passo atrás e percebi que ainda me restam 10 anos neste desporto, por isso quero aproveitá-lo", explicou.
Gracheva está classificada em 66.º lugar no ranking mundial e não parece ser uma ameaça. Perdeu na primeira ronda dos dois últimos Opens dos EUA. No entanto, o seu melhor resultado num Major aconteceu no início deste ano, quando chegou à quarta ronda de Roland Garros. Gauff venceu o seu único encontro com Gracheva em janeiro com um 6-1 6-1 nos quartos de final em Auckland.