Síntese US Open: Norte-americanos dominam, vice-campeão afastado e Wozniacki vence Kvitova
A viver uma fase pouco produtiva, o número cinco do mundo ainda lutou com o chinês Zhang Zhizhen, 67.º colocado no ranking ATP, mas acabou por ceder em cinco sets, decididos por 6-4, 5-7, 6-2, 0-6 e 6-2, ao fim de três horas e 20 minutos.
Graças ao triunfo sobre o escandinavo, ao registar 59 winners, Zhang Zhizhen tornou-se, aos 26 anos, no primeiro chinês a derrotar um top 5 mundial, desde a implementação do ranking ATP em 1973.
Depois de igualar o seu melhor resultado no Grand Slam, a terceira ronda em Roland Garros, o tenista oriental vai defrontar o australiano Rinky Hijikata em Flushing Meadows, onde há um ano deixou escapar sete match points antes de ser eliminado na estreia.
Ao contrário do finalista de 2022, os anfitriões Taylor Fritz e Frances Tiafoe fizeram as honras da casa com exibições sólidas e triunfos categóricos rumo à terceira ronda do Open dos Estados Unidos, que coroará os campeões de 2023 a 10 de setembro.
Fritz, que figura no nono lugar na hierarquia mundial, perdeu apenas quatro jogos frente ao peruano Juan Pablo Varillas e, com os parciais de 6-1, 6-1 e 6-2, deu por encerrado o encontro no Louis Armstrong Stadium, marcando duelo com o qualifier Jakub Mensik, que derrotou o francês Titouan Droguet, por 3-6, 6-2, 7-6 (7-1) e 6-3.
Já Frances Tiafoe, décimo do mundo, precisou de apenas uma hora de 32 minutos para confirmar o favoritismo diante o austríaco Sebastian Ofner, carrasco do português Nuno Borges na jornada inaugura, e assegurar a manutenção em prova, pelos parciais de 6-3, 6-1 e 6-4.
“Acho que joguei muito sólido hoje. Penso que bati a bola muito bem dos dois lados. Podia ter servido um pouco melhor, mas por outro lado não cometi muitos erros. Coloquei muita pressão nele”, comentou Tiafoe, semifinalista em 2022, após registar apenas 14 erros não forçados.
O próximo adversário do norte-americano, detentor de três títulos ATP, será o francês Adrian Mannarino (35.º ATP), após o triunfo deste frente ao húngaro Fabian Marozsan, por 3-6, 6-3, 6-4 e 6-1.
No quadro de singulares feminino, a maior surpresa foi a vitória da dinamarquesa Caroline Wozniacki, antiga número um mundial, sobre a checa Petra Kvitova, 11.ª cabeça de série, em dois renhidos sets, decididos pelos parciais de 7-5 e 7-6 (7-5), ao cabo de duas horas e oito minutos de um encontro disputado na sessão noturna do Arthur Ashe Stadium.
Três anos e meio depois de se retirar do circuito e de ter sido mãe de Olívia e James, Wozniacki está de volta às grandes vitórias, graças a 22 winners e apenas 13 erros não forçados, e já tem duelo marcado com a norte-americana Jennifer Brady na terceira ronda do Open dos Estados Unidos, major em que foi vice-campeã em 2009 e 2014.
“É uma sensação tão boa vencer uma jogadora tão incrível e uma campeã como a Petra. Obviamente que vinha para o encontro a saber que tinha hipóteses de ganhar, mas ao mesmo tempo ela está a ter uma grande época. Ela é número 11 do mundo e adora jogar em piso rápido. Sabia que ia ser duro e tinha de jogar o meu melhor ténis”, afirmou Wozniacki, campeã do Open da Austrália em 2018.
Enquanto a cazaque Elena Rybakina (4.ª WTA) beneficiou da desistência da australiana Ajla Tomljanovic para seguir em frente, a bielorrussa Victoria Azarenka (18.ª WTA), três vezes finalista do torneio norte-americano, foi travada pela chinesa Lin Zhu, por duplo 6-3.