A número um do mundo conquistou o seu quarto título no Open de França em junho, mas desde então foi derrotada na terceira ronda de Wimbledon, ficou com o bronze nos Jogos de Paris e foi derrotada pela rival Aryna Sabalenka em Cincinnati no domingo.
Mas a polaca, conhecida pelo seu serviço preciso, defesa rápida e abordagem perfeccionista ao jogo, chegará a Flushing Meadows com um plano bem pensado sobre como voltar ao círculo dos vencedores, disse Evert, 18 vezes campeã do Grand Slam.
"Iga é muito disciplinada, muito organizada, muito séria em relação ao seu jogo e muito madura", disse aos jornalistas a antiga número um mundial Evert, agora analista de ténis na ESPN: "Estou a ver que ela vai ser muito profissional."
A equipa de Swiatek sabe quando a deve pressionar e quando a deve deixar descansar enquanto se prepara para mais uma mudança de superfície, desta vez do saibro parisiense para os campos duros de Nova Iorque, acrescentou.
"Ela tem uma semana inteira pela frente para descansar. Acho que ela vai ficar bem", disse Evert: "Quando digo que acho que ela vai estar bem, acho que vai estar bem na segunda semana, bem nas meias-finais ou o que quer que seja. Não posso dizer quem vai ganhar com qualquer tipo de convicção nesta altura."
Swiatek assumiu o primeiro lugar do ranking mundial após a surpreendente reforma da australiana Ash Barty no início de 2022 e rapidamente provou que pertencia a esse lugar, com uma série de 37 vitórias consecutivas e um caminho para o título do US Open naquele ano.
Perdeu o seu estatuto de líder do ranking com uma derrota na quarta ronda em Flushing Meadows na época passada, mas recuperou para vencer o WTA Finals e recuperar o lugar de número um.
A pentacampeã do Grand Slam é agora a número um do mundo há 117 semanas e pode empatar com Barty no sétimo lugar da lista de todos os tempos se se mantiver nas próximas quatro semanas.
As principais ameaças em Nova Iorque parecem ser a em forma Sabalenka, a grande servidora Elena Rybakina e a atual campeã Coco Gauff, mas a profundidade do jogo feminino é tal que as jogadoras menos cotadas ou mesmo as não cotadas poderão ter a sua grande oportunidade sob as luzes de Queens, disse Evert.
"O lado feminino é muito aberto", explicou: "A profundidade é cada vez maior a cada ano. Em todos os jogos da primeira ronda, é preciso ter o melhor jogo possível."