Jessica Pegula eliminou a número um do mundo e campeã de 2022, Iga Swiatek, num esmagador e unilateral jogo dos quartos de final, para chegar pela primeira vez aos quartos de final de um torneio do Grand Slam.
Emma Navarro, que também atingiu a sua primeira meia-final num grande torneio, derrotou a atual campeã Coco Gauff na quarta ronda.
A AFP analisa as meias-finais de quinta-feira em Flushing Meadows:
Jessica Pegula - Karolina Muchova
Depois de ter perdido seis vezes nos quartos de final de Grand Slam, Pegula, 30 anos, chega à primeira meia-final e não perde um set há cinco rondas. Na quarta-feira, eliminou Swiatek, a cabeça de série número um e quatro vezes campeã do Open de França, perdendo apenas seis jogos.
Foi a quarta vitória de Pegula em hard court contra a polaca - depois das suas três outras vitórias, ela conquistou o título.
"Finalmente, finalmente, posso dizer que sou semi-finalista", disse Pegula: "É uma loucura fazê-lo em horário nobre contra a jogadora número um do mundo, mas eu sabia que era capaz de o fazer.
Depois de ganhar o título em Toronto e terminar como vice-campeã em Cincinnati, Pegula ganhou 14 dos seus 15 jogos no circuito americano, incluindo uma vitória em três sets sobre Muchova em Cincinnati.
Muchova chegou às meias-finais em Nova Iorque pelo segundo ano consecutivo. Chegou à final do Open de França em 2023 e ascendeu a número 8 do mundo antes de sofrer uma lesão grave no pulso direito que exigiu cirurgia. Só regressou em junho deste ano.
"Houve alguns dias maus, mas ainda estou a tentar recompor-me e concentrar-me no que posso fazer, no primeiro passo que posso dar para a recuperação", disse: "Estive rodeada por uma excelente equipa de médicos e uma equipa que sempre me apoiou. Trabalhámos arduamente e mantivemo-nos sempre unidos.
Emma Navarro - Aryna Sabalenka
Navarro perdeu na primeira ronda nas suas duas participações anteriores no US Open, mas a nova-iorquina de 23 anos está agora nas meias-finais do seu primeiro Grand Slam, tendo eliminado a atual campeã Coco Gauff pelo caminho.
Filha de um pai multimilionário, Navarro enfrentou inevitáveis questões sobre a sua educação, que incluiu uma escola privada.
"Tive acesso a recursos quando era criança, mas não quero que isso diminua o facto de ter trabalhado muito para chegar aqui", disse Navarro: "Comecei a treinar duas vezes por dia e a ir ao ginásio quando tinha oito ou nove anos".
Este ano, o seu progresso nos torneios do Grand Slam tem seguido uma curva ascendente: terceira ronda em Melbourne, oitavos de final em Roland Garros, onde perdeu para Aryna Sabalenka e quartos de final em Wimbledon.
Sabalenka, nascida em Minsk mas radicada na Flórida, vai disputar a quarta meia-final consecutiva no Open dos Estados Unidos e é a favorita para chegar novamente à final, depois de ter perdido para Gauff há 12 meses.
A bicampeã do Open da Austrália perdeu o seu serviço apenas quatro vezes este ano, vencendo 42 dos seus 46 jogos de serviço.
Nos quartos de final, derrotou a campeã olímpica Qinwen Zheng, perdendo apenas três jogos.
"Vou tentar colocar muita pressão sobre ela (Navarro) e provavelmente tentar não a deixar jogar o seu jogo", disse Sabalenka.
Apesar das armas à sua disposição, o serviço mais rápido de Sabalenka no torneio , 189,9 km/h, foi igualado por Navarro na primeira ronda.