US Open: Sabalenka "orgulhosa" por "colocar o nome da família" na história do ténis
Aryna Sabalenka, que tinha perdido a final do torneio de 2023 em Nova Iorque para Coco Gauff, derrotou a americana Jessica Pegula por 7-5 e 7-5 no sábado para conquistar o seu terceiro troféu do Grand Slam, depois do Open da Austrália de 2023 e 2024.
Foi a sua primeira vitória num grande torneio desde a morte, em março, do seu antigo parceiro Konstantin Koltsov, uma antiga estrela do hóquei no gelo, aparentemente por suicídio, aos 42 anos.
Sabalenka, número dois do ranking mundial, disse que os seus triunfos têm como objetivo construir um legado familiar em honra do seu pai, Sergey, que morreu em 2019 de meningite aos 43 anos.
"Depois de perder o meu pai, o meu objetivo sempre foi colocar o nome da nossa família na história do ténis", sublinhou a bielorrussa, sentada ao lado do troféu na sua conferência de imprensa em Flushing Meadows.
"Tentei manter-me forte"
"Sempre que vejo o meu nome neste troféu, sinto-me muito orgulhosa de mim e da minha família por nunca ter desistido do meu sonho e ter feito tudo o que podia para o manter", disse a jogadora, que não competiu em Wimbledon este ano devido a uma lesão no ombro e também faltou aos Jogos Olímpicos de Paris-2024.
A antiga número um, que perdeu uma vantagem de um set para Gauff na final do ano passado, disse que essa memória não a assombrou quando Pegula conseguiu uma recuperação espetacular para assumir a liderança no segundo set.
"Honestamente, pensei que iria pensar muito sobre (as derrotas dos) anos anteriores aqui, porque passei por muitas lições difíceis, especialmente no ano passado. Mas hoje (sábado) lembrei-me sempre que estava na final do Open dos Estados Unidos e que, claro, ela (Pegula) ia lutar muito e não ia ser fácil", explicou.
"Nesses momentos difíceis, tentei manter-me forte e lembrar-me que já passei por muito e que sou suficientemente forte para aguentar esta pressão", sublinhou Sabalenka.
"Se em todos os torneios jogar o meu melhor ténis e tiver este espírito de luta, serei capaz de voltar a ser a número um do mundo", previu Sabalenka na sua intervenção nos meios de comunicação social.