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As conquistadoras do ténis: Sabalenka, Swiatek, Krejcikova vencem os Grand Slam em 2024

Adrian Wantowski
Aryna Sabalenka tem dominado os torneios do Grand Slam em hardcourt
Aryna Sabalenka tem dominado os torneios do Grand Slam em hardcourt JEAN CATUFFE / Jean Catuffe / DPPI via AFP
Aryna Sabalenka dominou os torneios do Grand Slam no piso duro, enquanto Iga Swiatek foi imparável na terra batida. Barbora Krejcikova, por outro lado, provou ser a melhor na relva. Foi assim que se desenrolou a competição mais importante de 2024 no ténis feminino.

Começou com Sabalenka e terminou com ela. A bielorrussa teve um excelente início de ano ao ser a melhor no Open da Austrália, onde não deu qualquer hipótese à chinesa Qinwen Zheng na final.

Aryna também foi imbatível no US Open. Aí, travou uma batalha feroz, mas vitoriosa, com a favorita da casa, Jessica Pegula, no jogo do título. Nos dois torneios do Grand Slam em piso duro, a bielorrussa esteve fora do alcance das rivais. Além disso, chegou aos quartos de final de Roland Garros e não participou em Wimbledon. No total, Sabalenka disputou 17 jogos do Grand Slam este ano e ganhou 16. Há que dizer que foi, de longe, a melhor tenista da atual temporada, tendo em conta apenas os major.

Iga Swiatek, por outro lado, foi inigualável durante a temporada de terra batida. A polaca venceu os torneios de Roma e Madrid e disputou a final em Estugarda. Terminou tudo com um triunfo no Open de França, onde esteve perto de cair logo na segunda ronda, quando defendeu match points contra Naomi Osaka. Desde então, esteve invicta e, na final, esmagou Jasmine Paolini, cedendo-lhe apenas três jogos. Foi o quinto título de Grand Slam da carreira da polaca e o quarto nos courts de Roland Garros. Nos outros torneios, a líder do ranking WTA foi um pouco dececionante. Terminou o Open da Austrália e Wimbledon logo na terceira ronda e no Open dos Estados Unidos foi eliminada nos quartos de final.

A maior surpresa foi o triunfo de Barbora Krejcikova em Londres. A checa estava classificada num distante número 31 e nunca tinha conseguido sequer chegar aos quartos de final em Wimbledon. Este ano, no entanto, estava em boa forma, embora já tivesse tido muitos problemas na primeira ronda contra Veronika Kuderemetova, que derrotou em três sets. A grande surpresa, no entanto, veio na meia-final, quando superou Elena Rybakina, a principal favorita, apesar de ter estado pior no primeiro jogo. Na final, derrotou Jasmine Paolini em três sets e arrecadou o segundo Grand Slam da carreira. O anterior foi registado em 2021 em Roland Garros. A checa é a única tenista desde 2020 a ganhar este torneio, além de Iga Świątek. A polaco ganhou quatro das últimas cinco edições do Open de França.

Há que dar o devido apreço à já referida Jasmine Paolini, que, apesar de não ter conquistado títulos, chegou às finais em duas superfícies diferentes. Em Roland Garros, na terra batida, e em Wimbledon, na relva.

Os torneios do Grand Slam ficaram para trás, mas isso não significa o fim da emoção deste ano. Ainda temos pela frente uma digressão pela Ásia com dois torneios do escalão 1000 (Pequim e Wuhan) e um evento do escalão 500 (Seul, Zhengzhou e Tóquio). Iga venceu em Pequim há um ano, pelo que terá de defender os seus pontos nesse torneio.

A época terminará no início de novembro com o WTA Finals, que terá lugar em Riade. Nesse torneio, Swiatek também foi a melhor há um ano e vai defender muitos pontos. Para já, a participação neste torneio está assegurada para ela e Sabalenka, que estão prestes a lutar pela posição de líder do ranking WTA no final do ano.